No ano passado, o saldo comercial foi de US$ 74,2 bilhões. Se confirmada a previsão da Pasta, haverá uma variação negativa neste ano de 32,0%.
"A gente vê uma leve queda de exportações no primeiro semestre, motivadas por preços menores. E o valor é sustentado por volume", explicou o diretor do Departamento de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão. Ele lembrou que a primeira previsão já apontava queda de saldo, com um aumento mais forte de importações em relação a exportações.
"A demanda mundial vem se enfraquecendo, isso vem afetando o preço das commodities", disse o secretário. "Por outro lado, a economia brasileira continua crescendo, continua demandando insumos e bens de capital importados, o que deve resultar nesse saldo comercial de US$ 50 bilhões", completou.
É esperado que as exportações brasileiras somem US$ 341,9 bilhões neste ano - montante 1,5% maior em relação a 2024 (US$ 337,0 milhões). A projeção do início do ano era de que as exportações somassem US$ 353,1 bilhões em 2025.
Nas importações, o dado também foi ajustado para cima. Agora, a expectativa é de que as compras somem US$ 291,5 bilhões em 2025, alta de 10,9% na comparação com o ano passado (US$ 262,9 bilhões). Na última projeção, o MDIC esperava importações de US$ 282,9 bilhões.
Já na corrente de comércio, o número projetado pelo MDIC baixou de US$ 636,1 bilhões para US$ 633,5 bilhões, número 5,6% maior que os US$ 599,9 bilhões registrados no ano passado.
(Com Agência Estado)
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