O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, cedia 0,19%, a a 96,997 pontos, por volta das 16h50 (horário de Brasília). No mesmo horário, o dólar recuava a 144,52 ienes, o euro se apreciava a US$ 1,1777 e a libra operava em leve queda, a US$ 1,3653.
O dólar não conseguia prolongar a valorização da véspera, quando foi embalado pela criação de empregos em junho na economia americana.
O deadline de 9 de julho fixado por Trump para fixar tarifas mais elevadas a parceiros comerciais após uma pausa de 90 dias continua como principal peso sobre a moeda americana.
O resultado mais favorável para o dólar no curto prazo seria se os EUA adotassem tarifas direcionadas, afirmam analistas do UBS Global Wealth Management. Os EUA poderiam impor tarifas a alguns países que não fizeram progressos significativos em acordos comerciais, ao mesmo tempo em que estenderiam o alívio para aqueles que estão progredindo, afirmam analistas. "Visar países individuais em uma guerra comercial tende a fortalecer o dólar, enquanto tarifas amplas geralmente enfraquecem o dólar", pontuam.
O dólar tinha forte queda ante o iene, que pode se fortalecer nos próximos meses se os mercados aumentarem as apostas em novos aumentos de juros neste ano pelo Banco do Japão, afirmou Derek Halpenny, do MUFG Bank, em nota. O mercado está precificando apenas 3 pontos-base de aumentos de juros em setembro, de acordo com o LSEG. Na visão do analista, isso parece muito baixo. Um dado mostrando aumento em gastos das famílias japonesas em maio também deu suporte ao iene.
(Com Agência Estado)
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