"O que está acontecendo neste momento? A União Europeia está disposta a fazer o acordo, o Mercosul está disposto e surgiu um pequeno problema. O presidente Macron está muito preocupado com os produtores rurais da França, que acham que vão perder competitividade na disputa com o Brasil", disse, durante reunião do Conselho de Participação Social, no Palácio do Planalto.
Lula disse que o Mercosul está "cedendo mais" do que os países europeus e pediu que Macron e Meloni aceitem a assinatura do acordo no fim de semana.
"Não estão querendo fazer o acordo agora porque o povo está meio rebelde na França, mesmo eu dizendo a ele que o Brasil não compete com os produtos agrícolas da França. São coisas diferentes, qualidades diferentes. Estamos cedendo mais do que eles. Espero que meu amigo Macron e a primeira-ministra Meloni, da Itália, assumam a responsabilidade de, no sábado, trazerem a boa notícia de que vão assinar o acordo", completou.
Lula reforçou que o acordo vem sendo discutido há 26 anos e que envolve um PIB de US$ 22 trilhões. Também citou as negociações com os Estados Unidos em torno do tarifaço imposto pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Afirmou que sua decisão, em meio às negociações, foi "abdicar do complexo de vira-lata" e negociar de igual para igual com os EUA. Disse que tem retomado "pouco a pouco" o diálogo com Trump. Voltou a comemorar a retirada das sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e sua família.
(Com Agência Estado)
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