Analistas consultados pela FactSet projetavam lucro de US$ 7,86 por ação e receita de US$ 13,291 bilhões.
As vendas líquidas de equipamentos da companhia somaram US$ 13,61 bilhões no segundo trimestre fiscal deste ano, ante US$ 16,079 bilhões em igual período de 2023. Na Divisão de Construção e Silvicultura, as vendas da empresa caíram na comparação entre o segundo trimestre fiscal de 2023 e 2024, de US$ 4,112 bilhões para US$ 3,844 bilhões.
Já o segmento de Equipamentos de Agricultura e Jardinagem teve baixa de 23% nas vendas, para US$ 3,185 bilhões, enquanto o de Agricultura de Precisão teve queda de 16%, para US$ 6,581 bilhões.
Segundo o CEO da companhia, John C. May, os resultados do segundo trimestre foram "notáveis" diante das mudanças contínuas no setor agrícola global. "Graças à dedicação e ao trabalho árduo de nossa equipe, continuamos a demonstrar níveis de desempenho estruturalmente mais altos ao longo dos ciclos de negócios e estamos nos beneficiando da estabilidade nos mercados finais de construção em meio à demanda em queda para produtos agrícolas e de jardinagem", afirmou em nota.
Para o ano fiscal de 2024, a empresa estimou lucro de US$ 7 bilhões, enquanto analistas projetam US$ 7,5 bilhões. "Estamos gerenciando proativamente nossos níveis de produção e estoque para nos adaptarmos às mudanças na demanda e posicionar o negócio para o futuro", disse May. "Apesar das condições de mercado, estamos comprometidos com nossa estratégia e estamos investindo ativamente em tecnologias, produtos e soluções inovadoras para garantir o sucesso de nossos clientes", acrescentou.
Além disso, as vendas devem cair em agricultura e jardinagem, de 20% a 25%, em agricultura de precisão, de 20% a 25%, e em construção e silvicultura, de 5% a 10%, afirmou a Deere.
(Com Agência Estado)
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