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Economia Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2013, 06:13 - A | A

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Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2013, 06h:13 - A | A

NOVO MODAL

Justiça libera estudo ambiental para estação de transbordo na Hidrovia Paraguai-Paraná

O Tribunal Regional Federal derrubou, por quatro votos a um, liminar que inviabilizava o estudo ambiental da estação de transbordo

DA REDAÇÃO







O Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF1) derrubou na terça-feira a liminar que impedia o estudo ambiental para construção da Estação de Transbordo de Carga (ETC) de Santo Antônio das Lendas, distante 85 quilômetros do município de Cáceres, na margem esquerda do rio Paraguai. A proposta de estação é parte do projeto logístico de
escoamento de grãos pela hidrovia Paraguai-Paraná.

Com o embargo era preciso fazer um estudo integral considerando todos os empreendimentos que já existem ou serão construídos ao longo do leito do rio. A estação é próximo à região do município de Cáceres, em sentido sul.

Segundo Vanderlei Reck Junior, delegado da Aprosoja, e vice-presidente oeste para o próximo biênio, isso é inviável porque são mais de 200 empreendimentos, inclusive particulares. “O porto de Corumbá, por exemplo, entraria também nesta lista, e o porto já opera há mais de 40 anos. Não havia razão nisso”.

Nos dois últimos anos, segundo o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Fávaro, a entidade começou a trabalhar para entender porque o processo estava parado há mais de 10 anos.

Comunicação Câmara de Cáceres

Estação ficará próximo à cidade de Cáceres, por onde passa o rio Paraguai

“Passamos a fomentar o tema, juntamente com os procuradores do estado, cobrando uma decisão no processo. Felizmente, houve uma modificação no entendimento, o parecer foi favorável, e o estudo da ETC está liberado”.

Para o Procurador-Geral do Estado, Jenz Prochnow Junior, a decisão é importante. “Decidiu-se pela razoabilidade e o tribunal derrubou, por quatro votos a um a limitar. Agora o estudo ambiental da ETC pode começar, e considerando sempre os impactos ambientais”.

Já para Rogerio Gallo, atual procurador de Cuiabá, que atuou efetivamente no processo até o final de 2012, a ETC e o uso da hidrovia para escoamento são ações fundamentais, pois trazem o componente ambiental e também de saúde pública.

“O transporte por hidrovia reduz as emissões de gases, poluí seis vezes menos que o rodoviário. Além disso, tem a questão de saúde pública nos números de acidentes. Podemos melhorar isso tirando caminhões das rodovias”.

Atualmente, quem está à frente do processo é o procurador do estado, Alexandre Callejas.

Após a decisão, o próximo passo é solicitar ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) o termo de referência, onde constam todos os pontos para o início do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima).

VIABILIDADE

O rio Paraguai é navegável em seu estado natural, sem que seja preciso mexer na profundidade e na largura de seu leito. Cerca de três a quatro milhões de toneladas de grãos podem ser escoadas, por meio de barcaças adequadas ao rio, carregando cada uma 1,5 mil toneladas, em comboios de seis barcaças.

“São 9 mil toneladas, o que corresponde a 225 bitrens. Não existe transporte mais econômico e ecológico do que o hidroviário”, lembra Edeon Vaz, diretor executivo do Movimento Pró-Logística.

Para a região oeste de Mato Grosso, a ETC tem um raio de influência de 500 quilômetros, diminuindo os custo de produção e com respeito ambiental. Segundo Reck Junior, três dólares por saca de soja é o valor economizado com o escoamento pela hidrovia. “Isso representa um recuo de 15% no custo de logística”.

A ETC Santo Antônio das Lendas fica no quilômetro zero da BR-174. Para acesso, é preciso uma pavimentação de 75 quilômetros até a BR-070.

 

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Marcos Vergueiro/Secom-MT

Marcos Vergueiro/Secom-MT

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