Os dados são dos resultados preliminares do Censo Demográfico 2022 sobre Trabalho e Rendimento, divulgados nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Completam a lista de menores rendas per capita os municípios de Bagre (PA), com R$ 359; Manari (PE), R$ 359; Belágua (MA), R$ 388; Cachoeira Grande (MA), R$ 389; São Paulo de Olivença (AM), R$ 397; Primeira Cruz (MA), R$ 413; Humberto de Campos (MA), R$ 416; Marajá do Sena (MA), R$ 426; e Tonantins (AM), R$ 432.
No extremo oposto, figuraram ainda no ranking de maiores rendas per capita os municípios de São Caetano do Sul (SP), R$ 3.885; Florianópolis (SC), R$ 3.636; Balneário Camboriú (SC), R$ 3.584; Niterói (RJ), R$ 3.577; Santana de Parnaíba (SP), R$ 3.465; Marema (SC), R$ 3.440; Vitória (ES), R$ 3.352; Petrolândia (SC), R$ 3.308; e Tunápolis (SC), R$ 3.288.
O IBGE ressalta a desigualdade regional na renda per capita: todos os dez municípios com os maiores valores do País estavam nas regiões Sudeste e Sul, sendo cinco deles no estado de Santa Catarina; por outro lado, os dez municípios com os menores rendimentos per capita estavam nas regiões Norte e Nordeste, cinco deles no Maranhão.
O Maranhão foi a Unidade da Federação com menor renda per capita em 2022, apenas R$ 900, enquanto o Distrito Federal teve o maior resultado, R$ 2.999.
Por cor ou raça, a renda per capita das populações branca (R$ 2.207) e amarela (R$3.520) equivalia a quase duas ou três vezes o montante obtido pelas populações preta (R$1.198) e parda (R$1.190), sendo o rendimento de indígenas ainda mais baixo, apenas R$ 669 por pessoa por mês.
Quase um terço da população (31,8%) sobrevivia com até meio salário mínimo em 2022, que naquele ano era de R$ 1.212,00 mensais. Uma fatia de 13,3% dos brasileiros tinham rendimento domiciliar per capita médio de até um quarto do salário mínimo, proporção que subia a 23,3% no Norte e 22,4% no Nordeste.
O índice de Gini do rendimento médio domiciliar per capita - indicador que mede a desigualdade de renda, numa escala de 0 a 1, em que, quanto mais perto de 1 o resultado, maior é a concentração de riqueza - foi de 0,542 para o total do Brasil em 2022. No Norte, o Gini chegou a 0,545, e no e Nordeste, a 0,541, enquanto o Sul teve o menor resultado, 0,476. Entre as Unidades da Federação, os maiores valores de Gini foram os do Distrito Federal (0,584) e Rio de Janeiro (0,574), enquanto os mais baixos ficaram com Santa Catarina (0,452) e Paraná (0,482).
(Com Agência Estado)
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