"O Coaf é um órgão técnico que tem que funcionar como um excelente árbitro de futebol. O bom árbitro de futebol passa despercebido, é como tem que ser o Coaf, tem que ir atrás de operações irregulares, não atrás de pessoas", declarou Lira, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira. "Segundo as conversas que me foram passadas pelo ministro Haddad e pelo próprio Roberto Campos, houve, inclusive, um acordo para que ele pudesse voltar para o Ministério da Economia. Não penso que esse seja o tema mais polêmico", emendou o presidente da Câmara.
Lira ressaltou que no começo do governo Bolsonaro o ex-ministro e agora senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) queria deixar o Coaf no Ministério da Justiça, mas que o Congresso rejeitou a ideia.
"Tanto faz, do meu ponto de vista, ele ficar no Banco Central, como no Ministério da Economia", disse o deputado.
A transferência do Coaf do BC para a Fazenda foi incluída em uma medida provisória editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas enfrenta resistência no Congresso.
Em entrevista à Globonews no dia 1º, após ser reeleito presidente da Câmara, Lira havia dito que, pela posição majoritária dos deputados, o Coaf tenderia a retornar novamente ao BC.
(Com Agência Estado)
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