"Pagamento de altíssimos dividendos para acionistas e corte de gastos com os trabalhadores, com demissões de terceirizados, falta de uma solução definitiva para os equacionamentos da Petros e dificuldades na mesa de negociação do acordo coletivo de trabalho (ACT), por conta da ladainha momentânea da queda do preço do barril de petróleo", disse em nota o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar,, um dia depois da divulgação do lucro da companhia no terceiro trimestre.
Nesta sexta, será realizada a última assembleia para votar a contraproposta da estatal aos empregados sobre o ACT. Todas as assembleias anteriores, em todos os sindicatos, reprovaram por unanimidade a contraproposta da Petrobras.
No terceiro trimestre, a companhia registrou lucro líquido de R$ 32,7 bilhões (US$ 6 bilhões), com alta de 23% em comparação com o segundo trimestre deste ano e aprovou, para o período, R$ 12,16 bilhões em dividendos. No acumulado do ano, os dividendos chegam a R$ 32,6 bilhões, representando 34,5 % do lucro líquido no mesmo período.
"É inadmissível a manutenção de uma política de distribuição de altíssimos dividendos da Petrobras, a maior parte para estrangeiros. Enquanto isso, a empresa faz corte de gastos com trabalhador por conta de alegada austeridade, e endurece nas negociações de um acordo coletivo digno", ressaltou Bacelar.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.





