Em relação à política comercial americana, o fundo ressalta, na atualização do relatório Perspectivas da Economia Mundial (WEO, na sigla em inglês, que a trégua tarifária entre EUA e China em maio, válida até agosto, ajudou a reduzir as sobretaxas efetivas. O FMI nota que "as taxas efetivas de tarifas caíram", mas alertou que cartas do governo americano enviadas a parceiros comerciais ameaçam "impor tarifas ainda mais altas que as anunciadas em 2 de abril". As incertezas fiscais nos EUA persistem, mesmo após a aprovação da lei orçamentária de Donald Trump, que trouxe clareza no curto prazo.
As condições financeiras globais melhoraram: os mercados acionários dos EUA se recuperaram amplamente e o dólar "continuou se depreciando, contrariando expectativas". O enfraquecimento da moeda americana abriu espaço para a política monetária em emergentes, enquanto curvas de juros se inclinaram diante de preocupações fiscais.
Apesar da estabilidade, o FMI vê distorções ligadas ao comércio. No primeiro trimestre de 2025, o crescimento econômico global superou em 0,3 pp a previsão anterior, com destaque para "forte antecipação por empresas e famílias americanas diante de preços mais altos induzidos por tarifas".
(Com Agência Estado)
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