Além das empresas que manifestaram interesse, 31 companhias estão inscritas e aptas a apresentar ofertas no certame, marcado para a próxima terça-feira, 17, em um hotel na zona oeste do Rio de Janeiro.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobrás (Anapetro) ingressaram esta semana com ação popular contra a venda de 47 blocos petrolíferos localizados na região da bacia da Foz do Amazonas.
A ação popular destaca que, além de ferir o interesse público, a soberania energética e o patrimônio nacional, o leilão está sendo convocado sem as mínimas garantias ambientais, nem consulta às comunidades tradicionais, o que viola a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Afirma ainda que a licitação desrespeita pareceres técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e recomendações do Ministério Público Federal.
Em 2013, a ANP, sob a direção-geral da atual presidente da Petrobras, Magda Chambriard, licitou na 11ª Rodada, sob o regime de concessão, blocos na bacia da Foz do Amazonas, como o FZA-M-59 que a Petrobras tenta explorar. Na época, a agência acenava com reservas de 30 bilhões de barris de petróleo em toda a Margem Equatorial brasileira, composta por cinco bacias.
Depois de ter a licença negada pelo Ibama em 2023, a estatal aguarda que a permissão para explorar a região, que vai confirmar ou não a existência de hidrocarbonetos, seja concedida pelo órgão ambiental após uma Avaliação Pré-Operacional (APO), prevista para as próximas semanas. A sonda que fará a exploração está viajando para o Norte do País desde o último dia 7 de junho, e a previsão é que chegue ainda este mês à locação.
(Com Agência Estado)
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