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Economia Terça-feira, 22 de Julho de 2025, 17:15 - A | A

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Terça-feira, 22 de Julho de 2025, 17h:15 - A | A

Dólar ronda estabilidade sem catalisadores sobre eventual diálogo Brasil-EUA

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A volatilidade predominou no mercado de câmbio nesta terça-feira, 22, de agenda esvaziada, com baixo volume de negócios. Nem mesmo o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas no fim da tarde mostrando que o contingenciamento passou de R$ 20,7 bilhões para zero e o bloqueio, de R$ 10,6 bilhões para R$ 10,7 bilhões fez muito preço.

A mínima do dólar ante o real, a R$ 5,55, ocorreu no início da tarde, em sintonia com a perda de força da moeda globalmente enquanto o mercado acompanhava falas do presidente Donald Trump novamente criticando o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. Mas a falta de catalisadores quanto a eventual diálogo do Brasil com os EUA para amenizar as tarifas de 50% a serem aplicadas a partir de 1º de agosto impediu uma valorização do real.

Após máxima a R$ 5,5903 pela manhã e mínima de R$ 5,5525 no início da tarde, o dólar à vista fechou perto da estabilidade (+0,04%), a R$ 5,5670, e o contrato futuro para agosto cedia 0,18%, a R$ 5,574 por volta das 17h13.

O ponto principal para a performance do câmbio continua sendo o rumo que o governo brasileiro pretende tomar para lidar com as tarifas de 50% a produtos importados informadas pelos Estados Unidos a partir de 1º de agosto - se em direção a negociações, ou retaliação, segundo operadores. "O mercado está na expectativa sobre as tarifas, que devem aumentar ou diminuir a quantidade de dólar no Brasil via balança comercial", enfatiza o diretor de investimentos da Nomos, Beto Saadia.

As últimas notícias neste âmbito, segundo o diretor, tiveram caráter mais negativo. Isso porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva alertou ontem que "a guerra tarifária vai começar quando eu der uma resposta ao Trump, se ele não mudar de opinião". Também ontem o senador americano Lindsey Graham ameaçou impor uma tarifa de 100% a países que continuarem comprando petróleo da Rússia, citando China, Índia e Brasil como principais compradores.

Contudo, Saadia diz que a expectativa é de que "Lula pare de atacar Trump pessoalmente e leve as tratativas para o âmbito mais institucional".

Investidores também repercutiram o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda por volta das 16h30. "Chama a atenção que o governo espera câmbio mais baixo - projeção de câmbio médio em 2025 passou de R$ 5,81 para R$ 5,70 - e um aumento de arrecadação, por isso o contingenciamento foi para zero. Mas não fez grande preço no mercado", comenta o trader e especialista em dólar da Genial Investimentos, Luan Aral.

(Com Agência Estado)

 

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