Segundo a dirigente, a inflação tem sido "bastante contida" nos preços dos bens e, ao decompor os dados, "não se vê aumento de inflação em serviços, moradia ou nas expectativas de inflação".
Daly destacou que os cortes nas taxas até agora apoiaram o mercado de trabalho e mantêm a pressão descendente sobre a inflação, com produtividade e PIB ainda crescendo "à medida que o mercado de trabalho desacelera".
A chefe da distrital de São Francisco ponderou, porém, que "não podemos desviar nossa atenção da inflação para garantir que ela não volte a subir" e advertiu: "não quero cometer o erro de manter taxas de juros altas por muito tempo". Daly acrescentou que é preciso "decompor a inflação e perguntar quanto dela se deve às tarifas".
Daly ainda avaliou que a desaceleração dos salários indica um choque negativo de demanda no mercado de trabalho, com o país vivendo um período de baixa demissão e baixa contratação. Ela também disse não ver sinais de que a política monetária não se transmita à economia.
A formuladora de política monetária também afirmou brevemente, sobre tecnologia, que "as avaliações dos ativos refletem expectativas mais altas de produtividade, independentemente de a inteligência artificial (IA) acabar sendo transformadora ou não".
(Com Agência Estado)
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