Para o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, o resultado mensal teve impacto sazonal, já que em agosto houve aumento no consumo no Dia dos Pais. Além disso, o mês de setembro teve um fim de semana a menos do que o anterior.
A Abras mantém a sua projeção de crescimento de 2,7% no consumo dos lares brasileiros em 2025 ante 2024. Para os últimos três meses do ano, haverá impulso na economia com a entrada de recursos extras, como o abono salarial do PIS/Pasep, o programa Gás do Povo e o pagamento do 13º salário.
"Combinado a isso, o consumo deve ganhar ritmo com datas importantes como o Dia do Supermercado, a Black Friday e as festas de fim de ano", disse Milan em coletiva realizada na manhã desta quinta-feira, 23.
Preços
O mês passado também registrou queda em relação a agosto no Abrasmercado - indicador que acompanha 35 produtos de largo consumo. O valor médio da cesta passou de R$ 804,85 em agosto para R$ 799,70 em setembro. Com isso, ficou próximo ao nível registrado em dezembro de 2024, quando a cesta encerrou o mês em R$ 794,56. No acumulado de 12 meses, o indicador apresenta variação de 8,15%.
Segundo a Abras, a baixa nos preços dos itens da cesta reflete a ampliação da oferta no campo. "Clima mais favorável, safras recordes e menor pressão dos preços internacionais contribuíram para conter o avanço dos preços", apontou Milan.
No recorte de 12 produtos básicos, o preço médio nacional registrou queda de 0,36% em setembro, passando de R$ 348,17 para R$ 346,93. Dentre os itens que compõem esta cesta, apenas óleo de soja e margarina cremosa tiveram alta.
Na análise regional, a maior retração foi observada no Sul do País: 0,74%. A queda foi influenciada por itens como ovos, pernil, arroz, leite e café. Já na região Norte, com queda de 0,31%, houve a menor variação negativa.
(Com Agência Estado)
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