O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,08%, a 553,71 pontos.
O Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, afirmou que as negociações comerciais com a China estão "indo bem". Ele disse que ambos os lados "conversaram o dia todo ontem e conversarão o dia todo hoje".
Na Alemanha, as ações das empresas de defesa Renk e Rheinmetall amargaram perdas de 11,91% e 5,86%, respectivamente, à espera de detalhes das conversas sino-americanas, que devem em boa parte focar o comércio de terras raras, minerais que são cruciais para a manufatura de armas e outras tecnologias de defesa.
Em Frankfurt, o DAX fechou em baixa de 0,58%, a 24.034,09 pontos. Por outro lado, com alta de 3,11% da petroleira Shell, o FTSE 100 subiu 0,24%, a 8.853,08 pontos, em Londres. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 0,94%, a 7.495,22 pontos, com ganhos de 2,32% da Galp.
Segundo a Bloomberg, o dirigente do BCE François Villeroy de Galhau disse que, em meio a um ambiente de incertezas, o BCE continuará sendo pragmático, agirá com base nos dados econômicos e será tão ágil quanto for necessário em relação aos juros. O também dirigente do BCE Olli Rehn destacou que as incertezas atuais reforçam a importância de se tomar decisões a cada reunião, sem se comprometer com uma trajetória específica para os juros. O BCE deve esperar até setembro para discutir novos cortes nas taxas de juros, conforme declarou Boris Vujcic, outro dirigente.
A zona do euro deve crescer 0,7% neste ano e 0,8% no próximo, abaixo dos 1% e 1,2% estimados anteriormente, mas deverá acelerar para alta de 1% em 2027, conforme o relatório divulgado nesta terça-feira pelo Banco Mundial. O cenário de forte desaceleração econômica também inclui cortes de juros adicionais pelo BCE, tendo em vista que a inflação deve seguir oscilando perto da meta de 2%.
Em Paris, o CAC 40 subiu 0,17%, a 7.804,33 pontos. Em Madri, o Ibex35 avançou 0,06%, a 14.259,40 pontos. Já o FTSE MIB recuou 0,63%, a 40.207,57 pontos, em Milão. Em Zurique, o UBS tombou 4,84%, dias após o governo da Suíça propor regras mais severas que poderá forçar o banco suíço a reservar mais US$ 26 bilhões em capital.
A Novo Nordisk, por outro lado, subiu 6,01% em Copenhague, após relatos de que o fundo de hedge ativista Parvus Asset Management está buscando conquistar uma participação relevante na farmacêutica dinamarquesa para influenciar a escolha de seu novo CEO.
(Com Agência Estado)
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