A indústria de São Paulo operava em julho em patamar 0,4% abaixo do registrado no pré-pandemia, em fevereiro de 2020.
"A indústria paulista vinha de três meses de resultados negativos, acumulando perda de 3,1% de abril a junho. Em julho, observamos que o setor de alimentos, derivados do petróleo e veículos automotores influenciaram positivamente", apontou Bernardo Almeida, técnico da pesquisa do IBGE, em nota oficial.
Na média global, a indústria nacional recuou 0,2% em julho ante junho. Segundo Almeida, a taxa de juros em patamares elevados ajuda a explicar a perda de ritmo em curso na produção industrial brasileira.
"Juros altos acarretam diretamente no encarecimento do crédito, no comprometimento da tomada de decisões de investimento das empresas e de consumo das famílias. A consequência disso recai sobre a cadeia produtiva, que acaba arrefecendo a produção de forma a adequá-la a essa conjuntura atual", justificou.
Em julho, a queda de 2,4% na produção em Minas Gerais exerceu a principal influência negativa, puxada por retrações em máquinas, aparelhos e materiais elétricos e máquinas e equipamentos.
A segunda principal influência negativa partiu do recuo de 2,7% no Paraná, também pressionado pela redução na produção de máquinas, aparelhos e materiais elétricos.
A Bahia caiu 2,6%, terceira maior influência negativa na média global, devido a quedas no setor de derivados do petróleo.
(Com Agência Estado)
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