A previsão é que esta etapa de montagem dos dez conjuntos de placas solares, totalizando 1.584 módulos, se estenda até o fim do mês. A usina projeta a operação em capacidade plena ainda este ano. Toda a energia produzida será destinada para o consumo interno da própria Itaipu, mas seria suficiente para abastecer cerca de 650 casas.
A usina solar está sendo implantada por um consórcio binacional formado pelas empresas Sunlution (Brasil) e Luxacril (Paraguai), vencedor do edital promovido por Itaipu com proposta de US$ 854,5 mil.
O sistema ficará conectado à subestação da margem paraguaia, próximo do local onde a usina flutuante está sendo instalada.
"Os equipamentos têm certificações internacionais de qualidade, vida útil estimada de 30 anos e resistência a condições climáticas adversas", afirma a binacional.
Rogério Meneghetti, superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, explica que se o projeto experimental se mostrar viável, a Itaipu passa a ter a possibilidade de gerar até 14 mil megawatts se ocupar 10% do espelho d'água do reservatório com placas fotovoltaicas. O volume gerado seria equivalente à da própria Itaipu.
"Esta experiência reforça o papel de Itaipu como promotora da inovação no setor elétrico e na transição energética", diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, por meio de nota.
(Com Agência Estado)
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