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Economia Sábado, 02 de Novembro de 2013, 10:00 - A | A

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Sábado, 02 de Novembro de 2013, 10h:00 - A | A

NEGÓCIOS E COMPORTAMENTO

Abertura da Havan no feriado causa polêmica no comércio

Loja de departamento tem classificação econômica como de produto alimentício e departamento, mas na prática empresa é do comércio geral

ELIANA BESS






A Convenção Coletiva de Trabalho de 2012-2013 do comércio varejista não autoriza o setor a abrir nesse sábado (2) por conta do feriado do Dia de Finados. Mas, em Várzea Grande, a unidade da Havan que atende o setor, estará aberta desde as 9 horas e assim ficará até as 21 horas.

A empresa Havan está registrada na Receita Federal com o Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) de produtos alimentícios e de departamentos.

O sindicato da categoria de gêneros alimentícios não proíbe a abertura, pelo contrário, os supermercados funcionam normalmente nesses casos. Mas a questão é: alguém já entrou na referida loja para comprar arroz, feijão ou carne?

A polêmica é maior do que as críticas e comentários no mês passado, quando internautas fizeram protesto devido à empresa utilizar uma miniatura da estátua da Liberdade em frente às suas lojas.

Divulgação/Havan

Além da unidade de Várzea Grande, empresa tem lojas em Rondonópolis e Sinop

Para o empresariado local e de Cuiabá, a situação se caracteriza uma afronta e concorrência em relação aos demais negócios do setor.

“Vejo com insatisfação porque temos condições e estrutura para operacionalizar nesse dia e estamos impedidos em cumprimento a uma decisão da Convenção Coletiva de Trabalho. E empresa do mesmo segmento vai abrir. E o que é pior, aos olhos da lei está legal, com órgãos de proteção, sindicato e governo que permitem”, desabafou Camilo de Leles Machado, diretor administrativo das Lojas Avenida e Giovanna Calçados.

Segundo o diretor, não está em jogo o direito de abrir, mas que seja para todos. Por questão moral, a vantagem competitiva sobre os demais comerciantes, primeiro sábado do mês, funcionalismo com dinheiro na mão porque já receberam o pagamento e a loja vai nadar de braçada e sozinha.

“À luz da lei está legal, mas está havendo uma proteção exagerada”.

Para Camilo Machado, das Lojas Avenida e Giovanna Calçados, é preciso rever o segmento supermercadistas de roupas, calçados e eletrodomésticos, uma vez que por conta de uma jogada de CNAE, departamentos que vendem gêneros alimentícios podem abrir, porque são tidos como de primeira necessidade. Além disso, há diferença de alíquota de ICMS para esses produtos.

NOTIFICAÇÃO

O presidente do Sindicato do Comércio de Tecidos, Confecções e Armarinhos de Mato Grosso (Sincotec), Roberto Peron, informou que notificou todas as empresas sobre a decisão da Convenção Coletiva de Trabalho, que proíbe o funcionamento do comércio varejista nesta data.

Estabelecimentos como Riachuelo, Moda Verão, Tecelagem Avenida e outras, foram procuradas e confirmaram estarem de portas fechadas nesse feriado.

Além do Feriado de Finados (02 de novembro), outras datas como 1º de janeiro, 1º de maio, 25 de dezembro são datas em que o comércio está impedido de atuar, por integrarem o acordo coletivo da Convenção.

HAVAN

Procurado pela reportagem do Hipernoticias, Cristiano Pereira, diretor comercial da Loja Havan, não quis se pronunciar sobre o assunto. Afirmou apenas que a empresa estará aberta “das 9h da manhã às 9h da noite”.

 

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Álbum de fotos

Divulgação/Havan

Divulgação/Havan

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Bernardo 03/11/2013

o comércio precisa funcionar sempre, diariamente... fechar tudo por causa de um feriado católico é um tremendo desrespeito aos outros que tem opinião diferentes e conta o tal Estado laico (laico que usa cruz no STF, piada mesmo)

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Luis Antonio Pagot 02/11/2013

É expertesa pura, desde a implantação utilizando um lei que foi forjada para industrialização de produtos e maquiada para atender acordos espúrios quanto a comercialização até a benesse dos incentivos/subsídios, tudo no conforto das brechas da lei. Para os antigos e tradicionais comerciantes impostos e mais impostos e cumpram os acordos coletivos senão a multa pega. Mas para felicidade geral 2014 vem aí! Pagot.

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Lane Costa 02/11/2013

É assim mesmo... já chegam desrespeitando a Convenção Coletiva de Trabalho, se colocando numa condição de superioridade frente ao comércio local, vão explorar o mercado e os trabalhadores (se brincar, até recendo isenções) e, daqui alguns anos, podem dar o fora daqui deixando um rastro de insatisfações generalizadas, como outras empresas estrangeiras também o fizeram. E viva o capitalismo!!

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3 comentários

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