Juízes, bandeirinhas, gandulas, roupeiros, jogadores adversários – ninguém escapava dessa verdadeira praga do futebol de Cuiabá chamada suborno, principalmente na época do amadorismo. Com o advento do profissionalismo a prática diminuiu, mas tem juiz que admite até hoje que ganhou muito dinheiro para “fabricar” resultados a favor de quem lhe pagava melhor, de acordo com o interesse do jogo.
Times subornavam juízes, bandeirinhas, gandulas (para retardar a devolução bola ao campo), “compravam” jogadores de times adversários, principalmente goleiros (para “engolir frangos”), zagueiros (para cometerem penalidades máximas), roupeiros (para servirem água com soníferos aos jogadores mais perigosos do seu próprio) e por aí afora...
O Dom Bosco, por exemplo, manteve em sua diretoria, por muitos anos, um especialista em “comprar” juiz, bandeirinhas e até jogadores adversários, se fosse o caso, para garantir resultados favoráveis. Como o pagamento dos subornados era feito pelo clube, o dirigente e ainda ganhava muito dinheiro, apostando altas somas no seu clube em jogos mais importantes em que a vitória dombosquina estava garantida.
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Tem se conhecimento de casos de jogadores reservas em seus times que se tinham uma oportunidade de jogar na equipe titular “compravam” o marcador para fazer “corpo mole” para se firmar na posição...
É muito conhecida a história do juiz Benedito Tira que apitava uma partida do campeonato amador cuiabano e a certa altura do jogo teve que expulsar um dos jogadores em campo. Quando ele enfiou a mão no bolso da camisa para puxar o cartão vermelho, pegou foi o cheque que havia recebido de um dos times momentos e que na trapalhada do juiz foi ao chão. Aí foi aquela gozação pra cima do árbitro que nunca mais se livrou do apelido de Benedito Tira...
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