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Cuiabanália Sábado, 28 de Dezembro de 2013, 11:20 - A | A

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Sábado, 28 de Dezembro de 2013, 11h:20 - A | A

CUIABANÁLIA

De poeta a ativista político, Silva Freire também foi bom na bola

O Flamengo era formado por um grupo de rapazolas cujas famílias moravam nas imediações do Largo da Mandioca

NELSON SEVERINO






Benedito Santana da Silva Freire não foi apenas brilhante advogado, jornalista, escritor, ativista político, poeta, membro da Academia Mato-grossense de Letras, boêmio... mas também jogador de futebol.

Ele começou a carreira de boleiro no Clube Flamengo, fundado em 1943, e “pendurou as chuteiras”, jogando já calçado e não de pés no chão, como goleiro do time reserva – o segundão – do Internacional.

O Flamengo era formado por um grupo de rapazolas cujas famílias moravam nas imediações do Largo da Mandioca, onde começou a cidade Vila Real de Bom Jesus de Cuiabá.

O primeiro nome do quase tricentenário local foi Largo do Sebo, que depois virou Largo da Mandioca, Praça Real e agora é Conde Azambuja, mas para o povo é “Feirinha da Mandioca” e fim de papo! Como a voz do povo é a voz de Deus...

Glauco Marcelo

Advogado, jornalista, escritor, ativista político, poeta, Silva Freire também jogou futebol (goleiro)


Todas as tardes, a meninada dali se reunia em um campinho para as tradicionais “peladas” que geralmente avançavam pela noite. Bugrinho da Janoca, como sempre foi chamado Silva Freire, era peladeiro de primeira hora e antes de começar sua peregrinação pelas ruas das imediações do Largo da Mandioca vendendo as apreciadas rapaduras que sua mãe Janoca fazia, exibia suas virtudes de boleiro, catando no gol.

FUTEBOL IMPROVISADO

No campinho não existia gols, que geralmente eram feitos com pedras, camisas e muitas vezes, até com a cestinha de rapaduras de Bugrinho.

De vez em quando, uma bola acertava a cestinha e voava rapadura para todo lado. Bugrinho não vacilava: pegava os doces no chão, limpava a poeira na bermuda ou no calção e ia vender as rapaduras... ninguém tinha visto!

O Clube Flamengo, integrado por jovens com a média de idade entre 15 e 16 anos, marcou época no futebol juvenil de Cuiabá – lembra Ramiro, jogador do time. Como naquele tempo ninguém tinha dinheiro, e chuteira ainda era coisa rara, todo mundo jogava era de pés no chão. Mesmo em campos cheios de pedregrulhos...

Na foto de 1944 (acervo de Glauco Marcelo), da direita para a esquerda, o timaço do Flamengo: Bugrinho da Janoca, Geraldo, Tum, Ramiro, Pacu, Bubuta, Totó de Grenha, Gerbe, Yule, Hilário Moquinha e Cesário. Bubuta era irmão de Cajabi, que fez muito sucesso no futebol de Cuiabá, jogando de pés no chão...

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D. Souza 05/01/2014

D. Souza: Ramiro pertenceu ao antigo DNER e se trata de um patrimônio de Cuiabá. No antigo DNER trabalharam o ex-zagueirão Albino (Avião), o volante Godói (ex-Operário), Balestero, o lendário Jaú, o dr. Paulo Réche, só gente boa da antiga, de quem Cuiabá tem muito a se orgulhar junto com Silva Freire, Rubens de Mendonça, Emanuel Daubian, J. Maia de Andrade, Ronaldo Castro e grande elenco.

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D. Souza 03/01/2014

Só mesmo Ramiro e o Nelson Severino para tirar essa do túnel do tempo. O arquivo é do, como diria Marcio Frederico Cunha de Arruda, espadaúdo Glauco.

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2 comentários

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