Que chuva e obra não combinam muita gente já sabe. Contudo, parece que só agora a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) se deu conta do problema e decidiu “solucionar” as complicações que os reflexos da chuva trazem.
A medida adotada pela pasta é substituir os materiais usados nas construções para dar continuidade às obras mesmo no período chuvoso, de acordo com o secretário da Copa, Maurício Guimarães.
“Substituindo material. Onde não se dá para usar terra, usa rachão, pedra. É assim que estamos buscando mecanismos para minimizar as chuvas, elas não impactarem tanto e automaticamente não comprometerem o prazo de entrega das obras.”, explica.
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No entanto, desde outubro, as chuvas já marcam presença na capital cujos “estragos” são visíveis especialmente nas obras das trincheiras do Santa Rosa e Verdão, que se tornam um completo “piscinão” assim que começam as chuvas. Isto porque as obras não tem nenhuma cobertura e ficam expostas a sol e chuva.
Na avenida do CPA, o mesmo problema acontece. Com a retirada das árvores, postes e até calçadas no canteiro central da avenida, só sobram à lama e sujeira assim quando chove.
Já na avenida Fernando Correa, a chuva tem castigado ainda mais, especialmente nas proximidades do córrego do Barbado. Com a precipitação e o acumulo de água fica quase impossível dar andamento as obras que ainda estão em execução.
No local, a rotatória sob o viaduto da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ainda está em construção em conjunto com as obras da avenida Parque do Barbado que dará acesso à Estrada do Moinho.
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Nove famílias foram afetadas com o desmoronamento de terras e um muro de contenção para evitar que o morro viesse totalmente abaixo deveria ser construído pela Secopa, contudo a obra ainda não foi iniciada.
Em meio a chuvas e atrasos no andamento das obras, o principal prejudicado é a população que precisa conviver e ter paciência com as dificuldades da Secopa para executar as obras.
De acordo com o governador Silval Barbosa, um novo cronograma de andamento e entrega de obras já foi apresentado pela Secopa, contudo não informou o prazo para conclusão das obras atrasadas.
Lopes 26/12/2013
A cada dia que passa a minha hipótese se torna tese, o cargo de diretor da secopa é muito maior do que a capacidade do gestor.Quanto vai custar esta substituição de solo por pedra?
juca apiacas 22/12/2013
O que esse rapaz entende de tecnologia de concreto, pavimentaçao asfaltica usinada a quente, pavimentos rigidos, construçao de grandes estruturas, etc. Neofito e leniente. O pior sera quando ficar pronto alguma coisa por completo(se ficar) teremos a impressao, de que nao ficou tao grandioso e bonito como divulgaram. Vai se repetir a vergonhosa historia da construçao do estadio Presidente Dutra.
Julio Muzzi 22/12/2013
Muito sensata a matéria jornalística. Só a SECOPA não sabia que com chuva, não se executa terraplenagem, principalmente com uso de material de jazida(solo adequado), uma vez que a compactação só é feita com umidade ótima. Espero que tenha aprendido.
Matheus Silveira 22/12/2013
Brincadeira esperar algo de bom deste moço. Incompetente que disse tempos atrás que a chuva não seria problema e agora sabe que com água não se brinca e a natureza não dá tréguas brincou com coisa séria e agora fazem o que fazem, falam o que falam pensando que estão enganando alguém. Lembre-se toda obra pública tem 05 anos de garantia no mínimo e nós estamos de olho e não adianta depois da festa renunciar porque será responsabilidade por tamanha incompetência culpar chuva é um absurdo o que fizeram antes delas chegarem?
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