Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Ex-presidente da Agecopa e atual dirigente da Secopa, Eder Moraes, quer manter compra de ao menos duas Land Rovers com radares russos |
O governador Silval Barbosa (PMDB) deveria ter demitido os ex-dirigentes da extinta Agecopa, Eder Moraes (presidente) e Carlos Brito (Infraestrutura) e não somente este último, como aconteceu.
A opinião é do deputado estadual José Riva (PSD), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso que, na noite desta quinta-feira (10) voltou a comentar a crise, na antiga autarquia, que envolveu os dois dirigentes.
“Se eu sou o governador eu demitiria os dois, porque o coletivo tem que estar acima disso tudo”, disse. Riva participa da 2ª Rota da Integração no Vale do Araguaia, região onde já surge movimento separatista do Estado.
Segundo o parlamentar, o cancelamento do contrato do governo com a Global Tech foi feito de forma acertada, mas ponderou que a Assembleia não deixará de cobrar providências da Secopa a respeito das explicações de Eder Moraes em torno dos R$ 2 milhões pagos à empresa e que, até agora, não apareceram em nenhum balancete ou a prestação de contas, tanto da Secretaria Extraordinária da Copa 2014, quanto da extinta Agecopa.
“Não posso dizer que foi um contrato superfaturado, mas houve precipitação e vamos fiscalizar até cobrar explicações até o esclarecimento”, apontou.
O presidente da Assembleia ainda reforçou que as ações voltadas para a Copa de 2014 têm de partir e serem centralizadas no chefe do Executivo.
“Acho que se o Eder aparecer menos e compartilhar mais as decisões com o governador, ele vai errar menos. A decisão do governador foi de mantê-lo, mas não se pode confundir arrojo com precipitação e na briga com o Brito ele não podia ter sido tão intransigente”, opinou.
José Riva, porém, negou que esteja dizendo que Silval Barbosa errou em manter Eder no governo, mas reforçou que o correto seria exonerar os dois.
INSISTÊNCIA
Mesmo sem explicar o destino dos R$ 2,1 milhões “dados” para a Global Tech, Eder Moraes insiste em afirmar que a verba foi uma espécie de adiantamento para a empresa fornecer as duas Land Rovers com radares russos.
Seria uma forma de dar explicações ao diretores da Global Tech, Adhemar Luiz de Carvalho Lima e Carlos Alberto Pereira Marsiglia. Ambos são tenentes-coronéis do Exército. O primeiro é aposentado e o outro está lotado na Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlado, o mesmo que emitiu parecer que desautorizou a Global Tech em importar os equipamentos russos. ENTENDA O Governo do Estado anulou o contrato com a Global Tech, que foi chamada por determinação de Eder Moraes, quando ainda conduzia a Agecopa, para importar 10 veículos Land Rovers equipadas com radares russos, que seriam utilizados no patrulhamento da fronteira de Mato Grosso com a Bolívia. O contrato foi anulado no dia 4 deste mês. Depois de HiperNoticias publicar com exclusividade documento do Exército Brasileiro que afirmava não ter autorizado a Global Tech em realizar tal operação internacional, o governador Silval Barbosa resolveu cancelar o contrato e realizar nova licitação, desta vez com chamada internacional.
Paulo Mattos 11/11/2011
Pelo menos um boníssimo sinal, uma luz no horizonte. Quando o homem que mais manda em Mato Grosso, poderoso chefão acima até do Governador do Estado comenta que "demitiria os dois, Éder e Brito" (este último já demitido), já dá para depreender que, finalmente e graças a Deus, os dias do aprendiz de chefão, Éder Moraes, estão contados. Para a moralização, quem sabe ?, da tal Secopa e para que os trabalhos, atrasadíssimos, pelo menos se desenvolvam concretamente. Aguardemos para ver. Com paciência.
Paulo Mattos 11/11/2011
Pelo menos um boníssimo sinal, uma luz no horizonte. Quando o homem que mais manda em Mato Grosso, poderoso chefão acima até do Governador do Estado comenta que \"demitiria os dois, Éder e Brito\" (este último já demitido), já dá para depreender que, finalmente e graças a Deus, os dias do aprendiz de chefão, Éder Moraes, estão contados. Para a moralização, quem sabe ?, da tal Secopa e para que os trabalhos, atrasadíssimos, pelo menos se desenvolvam concretamente. Aguardemos para ver. Com paciência.
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