A direção da Associação dos Procuradores de Mato Grosso (Apromat) protocolou na segunda-feira (30) no gabinete do governador Silval Barbosa (PMDB) pedido de providências para solucionar a falta de energia elétrica que, desde quinta-feira (26), impossibilita 120 servidores, além de 78 procuradores, de executar as devidas funções na Procuradoria Geral do Estado (PGE), localizada no Centro Político Administrativo (CPA).
Segundo a presidente da associação, Glaucia Amaral, a queda de energia se deve ao fato do prédio, construído em 1985, nunca ter passado por uma reforma. “Foi uma sobrecarga elétrica que ocorreu porque a rede de energia estava sobrecarregada, pois foi projetada há 15 anos”, argumentou.
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De acordo com Glaucia, a situação é tão grave ao ponto de procuradores terem que levar para lan house diversos documentos oficiais para serem escaneados. Como se não bastasse o problema de energia, há mais de 15 dias os telefones também estão cortados, devido falta de pagamento.
“Tenho mais de 70 processos na minha mesa para serem analisados. O cidadão que deseja ter uma certidão negativa expedida não poderá contar com o serviço, pois tudo está parado. Consultas de licitações, prazos de processos contra o Estado, tudo isso não pode ser feito”, conta.
O prejuízo aos cofres públicos já atinge uma cifra milionária, se levado em consideração a atuação da procuradoria por dia, que segundo Glaucia, atinge cerca de R$ 60 milhões.
“Existem ações fiscais em que o Estado é condenado a R$ 5 mil, outros a milhões, não há como medir. O prejuízo já é incalculável. O que me causa espanto é que a Sefaz não faz esforço nenhum para defesa dos atos tributários”.
PROCURADOR
Sem anunciar prazos, o procurador-geral do Estado, Jenz Prochnow Júnior, garantiu que está empenhado em resolver o problema. “Queria pra ontem, mas não depende só de mim. Vamos tentar arrumar a luz o quanto antes”, disse. Ele não comentou sobre o corte de telefone.
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