A operação Clone deflagrada na manhã desta quarta-feira (19) pela Polícia Judiciária Civil prendeu 12 pessoas por crimes de clonagem de veículos, cinco por crimes diversos flagrados durante as busca e nove serão indiciados nos crimes de roubos, falsificação de documento público, adulteração de sinal identificador de veículo, quadrilha ou bando e associação ou bando.
Dentre os presos, estão um analista da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) encontrado com um revólver calibre 38 e 1 documento de registro de veículo em branco para ser falsificado. Ele foi autuado por crime de receptação e porte ilegal de arma de fogo, cuja pena dos crimes juntos não permite aplicação de fiança na delegacia.
Além disso, a polícia apreendeu documentos como CRLV em branco e outros falsificados, cédulas de RG em branco, CNH falsa, além de dois notebook, um computador, e dois impressoras matriciais semelhante a usada pelo Detran, sendo uma colorida onde era impresso a chancela da assinatura do documento. Os equipamentos eram usados para adulteração e falsificação de documentos.
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Conforme investigações comandada pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), em Várzea Grande, o servidor da Sefaz e um servidor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) faziam todo o trabalho de pesquisa para localizar veículos com as mesmas características de carros roubados para serem clonados. O delegado Wagner Bassi explicou que a senha dos servidores permitiam acesso a informações de taxas e dados cadastrais do Detran que eram repassados à quadrilha.
Nas investigações, a PJC identificou ainda a mudança no destino dos veículos subtraídos que historicamente eram levados para países vizinhos, como o Paraguai e a Bolívia, onde eram trocados por entorpecentes, sendo este, em seguida, introduzido no Brasil alimentando assim o comércio ilícito de entorpecentes.
“Todavia, as investigações apontaram que os veículos, em grande parte, são ‘clonados’ e permanecem no Brasil”, finalizou o delegado Wagner Bassi.
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Ao todo, a quadrilha é composta de pelo menos 29 membros, segundo a PJC, sendo três deles comandavam de dentro de presídios de Cuiabá o esquema de roubo/furto, adulteração e clonagem de veículos roubados e furtados na região metropolitana de Mato Grosso.
A Justiça não concedeu ordem de prisão para os suspeitos, mas todos serão indiciados no inquérito policial.
(Com informações da Assessoria)
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Cidadao 19/03/2014
Mas e aí, vcs não escreveram o nome do bandido. Cadê? Queremos saber.
Cuiabano 19/03/2014
Parabéns a Policia Civil de Mato Grosso pelo trabalho. Agora esta faltando prender as Autoridades que estão envolvidas nos escândalos dos precatórios, MT Saúde, Conta única, desvios de recursos através dos "Extintos núcleos sistêmicos" visto que teve gente que fez farra com diárias nos núcleos e foi nomeada na SEDRAF. Portanto, meus aplausos ao trabalho brilhante daqueles que se dedicam a minimizar a corrupção em nosso Estado. Que Deus de vida e saúde a todos os policiais para continuar a combater estes corruptos que tanto mal faz a sociedade.
2 comentários