Protesto que começou em Cuiabá faz Dilma assinar reajuste

MAX AGUIAR

Depois de começar o protesto “Fora Dilma e leve o PT junto”, com panfletagem e adesivação de carros e ameaçar greve após o período de Copa do Mundo no Brasil, os agentes da Polícia Federal, que começaram o movimento em Cuiabá, conforme noticiou na última quinta-feira o HiperNotícias, conseguiram através de seus sindicatos que a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), concedesse o aumento salarial questionado pela categoria e que a carreira seja composta por agentes de com nível superior.

Marcos Lopes/HiperNotícias

A decisão de Dilma Rousseff (PT) em favor dos policiais foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (1º). A categoria, segundo presidente do sindicato em Mato Grosso, Erlon Brandão, estava "jogada", já que a presidente não olhava para o lado dos policiais federais há muito tempo.

“Nós somos sempre os últimos a serem atendidos. Ainda falta muita coisa a melhorar, como é o caso do efetivo, principalmente em Mato Grosso que tem quase mil quilômetros de fronteira para cuidar e somos apenas 45 policiais nessa região”, disse Erlon Brandão.

Segundo o presidente do sindicato, eles conseguiram o aumento salarial de 15%, porém não é o quesito mais buscado por eles. “Nós ainda queremos a equiparação salarial conforme os agentes do executivo federal. Por exemplo a Abin (órgão central do sistema brasileiro de inteligência), nós ainda recebemos muito abaixo”, afirmou.

Dessa publicação no Diário Oficial, o que deixa a categoria mais satisfeita é a obrigatoriedade do curso superior para ingressar na carreira. O que era portaria, agora é lei. “A carreira de Policial Federal, cujo ingresso ocorrerá sempre na terceira classe, mediante concurso público, de provas ou de provas e títulos, terá como requisito básico a exigência do curso superior completo”, pontuou a presidente Dilma.

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