O protesto pacífico organizado contra aumento de combustíveis em Cuiabá, marcado no Posto Seminário (centro da cidade) para este sábado (14), não rendeu o que era esperado. Até a noite de sexta-feira (13), cerca de mil pessoas haviam confirmado presença pelo site de relacionamentos Facebook. Mas não foi o que aconteceu: umas 30 pessoas estiveram no ato.
Algumas cumpriram o que prometeram: colocaram apenas 50 centavos de combustível, principalmente etanol, no tanque do veículo. E o pagamento seria com nota de 50 reais ou pagamento com cartão de crédito ou débito. Para completar, a exigência da nota fiscal era necessária. A intenção foi provocar desconforto ao dono do posto.
Mas quando manifestantes apareceram, havia um tenente-coronel da PM e um representante do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetróleo/MT). Um dos participantes do ato abasteceu o carro com 50 centavos, entregou uma nota de 100 reais e exigiu cupom fiscal.
Representante do Sindipetróleo avisou que só emitiria o documento se fosse fornecido a ele o título de eleitor, comprovante de residência, RG e CPF. O manifestante, um advogado, falou que nem em eleições o TRE exige o título.
Everton Almeida Silva, que organizou o protesto, abasteceu o carro, entregou uma nota de R$ 50 e pediu troco de R$ 49,50. Foi atendido, mas o valor devolvido foi entregue em moedas.
Apesar de tudo, não ocorreram reações negativas de ambas as partes. A presença de um oficial da PM pode ter abafado ânimos mais exaltados.
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