Os dois cuiabanos citados no esquema de uso de documentos e diplomas falsos para revalidação de diploma de Medicina na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) prestaram depoimento nesta sexta-feira (15) na sede da Polícia Federal, em Cuiabá. Ambos foram indiciados pelo crime de falsidade ideológica.
Eles começaram a ser investigados após a Polícia Federal deflagrar a Operação Esculápio, que teve objetivo de desarticular o esquema.
Pedro Ricardo Roseti esteve na PF pela manhã e Jasme Polarim, no período da tarde. Eles foram interrogados pelo delegado Guilherme Augusto, conhecido como Torres.
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A defesa de Pedro Ricardo, feita pela advogada Aurélia Takahashi, após sair da sala do delegado, disse ao HiperNotícias que irá provar na Justiça a inocência de seu cliente.
“Ele veio com o objetivo de dizer apenas a verdade. Apresentamos uma série de documentos que provam a sua inocência, ele realizou o curso lá e desconhece que tudo não tenha corrido dentro da mais absoluta legalidade”, alegou.
A afirmação da advogada é referente a acusação de que 41 pessoas que se inscreveram para revalidar o diploma de medicina na UFMT, que alegaram ter estudado em instituições bolivianas, não terem concluído ou até mesmo cursado a faculdade naquelas instituições.
OPERAÇÃO
A investigação foi deflagrada pela PF em todo país na última sexta (18). Além de MT, outros 13 estados brasileiros são investigados. Há ainda um terceiro suposto envolvido de Mato Grosso, que reside em Tangará da Serra ( a 242 km de Cuiabá).
Todos os citados na investigação são brasileiros que vieram com diplomadas da Bolívia. Vale ressaltar que a UFMT possui um programa próprio de revalidação para estrangeiros e não participa do Programa Revalida do Ministério da Educação (MEC).
O nome da operação, Esculápio, é uma referência ao deus na mitologia greco-romana da medicina e da cura.
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Rolando Lero 25/10/2013
Quando o governo federal vai acordar e abrir mais vagas para medicina nas universidades federais???? absurdo.
1 comentários