A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá emitiu um alerta à população sobre os riscos da intoxicação por metanol e esclareceu como é feito o tratamento para casos suspeitos. O município recebeu 28 frascos do antídoto Femepizol, distribuídos pelo Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, a intoxicação por metanol pode causar náuseas, vômitos, dor abdominal, dor de cabeça intensa, confusão mental, tontura e alterações na visão. Em casos mais graves, pode haver lesão no nervo óptico e até cegueira.
Pacientes que apresentarem piora ou persistência dos sintomas entre 6 e 72 horas após ingerirem bebidas destiladas devem procurar atendimento médico imediatamente. Nas unidades de saúde, o tratamento inclui medidas de suporte e exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico.
O exame mais confiável é a dosagem de metanol no sangue, realizada em Mato Grosso pela Politec. No entanto, nem todas as unidades de saúde têm acesso a esse tipo de análise.
TRATAMENTO
O tratamento específico consiste na aplicação de antídotos que impedem a conversão do metanol em substâncias tóxicas, como o formaldeído e o ácido fórmico. Os dois principais são o etanol (álcool etílico a 100%) e o Femepizol, medicamento recentemente incorporado à rede pública.
A secretária municipal de Saúde, Danielle Carmona, reforçou a importância da prevenção e do atendimento rápido.
“Os danos provocados pela intoxicação podem ser graves e deixar sequelas irreversíveis. É fundamental evitar bebidas de procedência duvidosa e procurar atendimento médico ao apresentar qualquer sintoma suspeito”, destacou. A Prefeitura também orienta a população a não consumir bebidas de origem clandestina e buscar assistência médica mesmo que os sintomas sejam leves.
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