A criança de apenas oito anos que foi vítima de uma brutal tentativa de homicídio na manhã desta terça-feira (24), em Lucas do Rio Verde (a 331 km de Cuiabá), permanece internada em estado gravíssimo em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital particular na capital. A mãe da menina, Gleici Keli Geraldo, de 36 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu no local.
O engenheiro agrônomo Daniel Frasson, pai da criança e marido da vítima, é apontado como o principal suspeito do crime. De acordo com informações obtidas pelo HNT com uma fonte que esteve no local do crime e acompanhou o restage, a menina, após ser estabilizada no Hospital Regional São Lucas, em Lucas do Rio Verde, foi transferida por socorro aéreo para Cuiabá no início da tarde, devido à gravidade de seu quadro clínico.
Conforme apuração exclusiva do HNT, os ferimentos auto infligidos de Daniel Frasson seriam na região do tórax. O homem teria se esfaqueado após golpear a esposa e a filha.
Apesar da suposta tentativa de suicídio, o homem teve apenas lesões superficiais e não atingiu nenhum órgão vital. Ele já passou por procedimento cirúrgico e está sob observação médica e custódia da Polícia Militar. Quando receber alta, será preso.
Linha do tempo - A fonte do HNT revelou detalhes da sequência dos fatos. Gleici Keli Geraldo tinha uma filha maior de idade de um relacionamento anterior. Esta jovem não estava na residência no momento dos ataques, mas ao retornar, deparou-se com o cenário de terror.
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Segundo a mesma testemunha, um outro homem, um empresário local, conhecido da família, foi fundamental no socorro à criança. Ele se dirigiu ao local após um pedido de ajuda de uma funcionária, que também é parente do suposto autor. "Ele estava depressivo, transtornado e fez merda", teria dito a mulher ao empresário, em meio ao desespero.
O empresário não apenas transportou a menina ferida em seu próprio veículo, mas também articulou a vaga na UTI do hospital particular em Cuiabá, garantindo que a criança recebesse atendimento especializado urgente.
Devido ao estado de choque pela perda da mãe, a irmã mais velha não conseguiu acompanhar a criança para o tratamento em Cuiabá. A menina segue tratamento acompanhada por outra famíliar, que não foi identificada.
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