Depois de conviver por dois anos com a pandemia da covid-19, os mato-grossenses se depararam com a chegada da monkeypox ao território estadual em 2022, a famosa varíola do macaco. Bem menos letal que a infecção por coranavírus, a monkeypox contaminou diversos moradores do Estado, onde também houve uma morte causada pela doença. Atualmente, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), são 115 casos positivos, 166 suspeitos e uma morte.
A SES-MT confirmou o registro dois dois primeiros casos da varíola do macaco no dia 5 de agosto. Os pacientes eram moradores de Cuiabá e estavam sendo monitorados desde 28 de julho. Simultaneamente a esses dois casos positivos, outros dois estavam sendo monitorados em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), três em Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá) e um em Sorriso (a 420 km de Cuiabá).
A primeira morte pela varíola do macaco em Mato Grosso foi registrada no dia 9 de novembro. A vítima era um homem de 27 anos, morador de Campo Verde (a 142 km de Cuiabá). Ele foi diagnosticado com o vírus em setembro e, após procurar atendimento no município em que residia, foi transferido para o Hospital Universitário Júlio Müller. Desde então, não houve mais registros de mortes no Estado.
LEIA MAIS: MT registra primeira morte por Monkeypox: vítima era homem de 27 anos
Inicialmente, a contaminação em Mato Grosso atingiu prioritariamente homens, em seguida, ocorreram casos femininos e até em crianças. Desde julho, a Prefeitura de Cuiabá começou a alertar a população sobre a monkeypox, que começava a se alastrar pelo país. No Brasil, os primeoiros casos da doença ocorreram em Santa Catarina, Ceará e Rio Grande do Sul.
Após os primeiros infectados, a varíola do macaco começou a circular em Mato Grosso facilmente. Em outubro, um detento da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, chegou a ser isolado após apresentar suspeita de contrair a monkeypox. No entanto, não foi confirmado o diagnóstico no preso.
LEIA MAIS: Preso é isolado na PCE ao apresentar suspeita de varíola do macaco
Nos últimos dias, os casos positivos de monkeypox não têm crescido no Estado e, mesmo com número relativamente alto de infectados, Mato Grosso está "estabilizado" em relação a novas ocorrências. Conforme o boletim, os casos estão sendo mantidos ou reduzidos. Em contrapartida, os suspeitos, que ficam sob monitoramento, estão evoluindo, somando 116 até esta terça-feira (27).
Cuiabá lidera a lista de cidades com mais infectados desde o início da infestação no Estado, com 64 casos positivos. Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá) segue sempre em segundo lugar, onde até esta terça-feira somam 25. Atualmente, Mato Grosso tem 17 cidades com pessoas infectadas com varíola do macaco.
Por enquanto, a única maneira de se prevenir do vírus é tomando cuidados com a higiene, adotando hábitos como o uso contínuo do álcool em gel. Ainda não há vacina contra a doença.
CASOS CONFIRMADOS
Cuiabá – 64
Várzea Grande – 25
Sinop - 5
Tangará da Serra - 4
Campo Novo do Parecis – 4
Barra do Garças - 2
Novo Mundo - 2
Araputanga - 1
Cáceres - 1
Campo Verde - 1
Guarantã do Norte - 1
Rondonópolis - 1
Nova Xavantina - 1
Sorriso - 1
São Félix do Araguaia - 1
Parimavera do Leste - 1
Poxoréu - 1
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.