Pela terceira vez a greve dos médicos das unidades de saúde de Cuiabá, que foi deflagrada pela categoria há um mês por meio do aplicativo WhatsApp, em vez de uma assembleia-geral, foi considera ilegal pela Justiça. O valor das multas diárias por desobediência dos profissionais já ultrapassam a casa dos R$ 2,8 milhões.
De acordo com a Prefeitura, atualmente a Capital possui 720 médicos em seus quadros, sendo que, destes, apenas 82 aderiram ao movimento do sindicato, numa verdadeira afronta ao Estado de Direito e ao Tribunal Justiça de Mato Grosso, e um desrespeito à população que necessita dos serviços públicos de saúde.
Por causa disso, a Secretaria Municipal de Saúde tomará todas as providências legais e administrativas cabíveis para assegurar o funcionamento dos serviços, que é essencial à população, bem como, para punir os faltosos com o corte de ponto, por entender que quem não trabalha não direito a receber.
Além disso, outros 82 médicos devem ser contratados emergencialmente para substituir os que não estão cumprindo a escala de trabalho, garante a prefeitura.
“A Prefeitura de Cuiabá reitera seu compromisso prioritário com a saúde pública e seus profissionais, tanto que promove a maior ampliação da rede de serviços de saúde da história do município, com a construção de três novas UPA’s, o novo Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá, além de ter aberto o primeiro hospital público de Cuiabá em 31 anos, que é o Hospital São Benedito, responsável por zerar a fila da neurocirurgia e já ter realizado mais de 2 mil cirurgias de alta complexidade, entre outras obras e ações”, diz trecho da nota.
Ainda conforme o executivo municpal, existe relação respeitosa e de alto nível com todas as categorias de servidores públicos, tendo resgatado direitos e concedido benefícios a todas elas, mesmo num cenário de crise econômica que afeta todo o país. Porém, apenas a atual diretoria do Sindimed-MT se recusa a negociar responsavelmente com o município, patrocinando uma greve sem fundamento e ilegal.
Portanto, em respeito ao Poder Judiciário de Mato Grosso, à maioria absoluta dos médicos que estão trabalhando e à população, a prefeitura reitera sua disposição de retomar o diálogo com os médicos, assim que o sindicato suspender a greve ilegal e os 82 médicos voltarem aos seus postos de trabalho.
ILEGALIDADE
Antes iniciar oficialmente a greve, o desembargador Gilberto Giraldelli, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, atendeu a um pedido de liminar da Prefeitura de Cuiabá e determinou que a paralisação é ilegal, fixando multa de R$ 50 mil por dia caso o Sindimed descumpra a decisão.
Conforme o magistrado, os médicos não esgotaram as negociações com a Prefeitura antes de anunciarem a manifestação. “Não verifico que houve discussões acerca desta pauta entre a classe médica e o município, o que, em tese, reflete medida extrema pelo sindicato, a caracterizar abuso pelo do exercício do direito de greve”, concluiu.
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