Mayke Toscano/Hipernotícias |
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A juíza da 1ª Vara Criminal da Capital, Mônica Perri, decretou na tarde desta quinta-feira (11), o sigilo nas apurações da morte do jornalista Auro Ida, 53 anos, ocorrida no dia 21 de julho, no bairro Jardim Fortaleza, em Cuiabá. Auro foi assassinado com seis tiros.
As investigações são realizadas pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), da Polícia Judiciária Civil. Segundo o delegado titular da DHPP, Antônio Carlos Garcia de Matos, o pedido de sigilo foi feito pela Polícia Civil para não atrapalhar as investigações. “São muitas especulações sobre a morte do jornalista publicadas em sites, jornais e Tvs da Capital.”
“Toda imprensa falada e escrita (sic) direciona notícias para formar opinião pública. Amanhã ou depois, o que a Polícia Civil disser pode parecer mentira”, avaliou o delegado Garcia.
Segundo o delegado, o desenvolvimento das investigações deve ocorrer dentro dos trâmites. “Não vamos trabalhar em prol da vontade da OAB, Assembleia Legislativa, Sindicato dos Jornalistas”, avisou o delegado.
Com a decretação do sigilo, nada mais sobre o caso vai ser falado pela autoridade policial ou quem esteja participando das investigações. “Tudo isso aconteceu porque todo mundo quer ser delegado, investigador e até técnico de perícia”, ironizou o delegado em referência às notícias publicadas, muitas delas informando a descoberta do autor do crime, bem como motivação.
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