O urologista Jaime Comar afirmou ao HNT TV Entrevista que pacientes negros têm risco aumentado para o diagnóstico do câncer de próstata. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 60% dos diagnósticos anuais da doença são de homens negros. Além de desenvolver o tumor com mais recorrência, o organismo desses pacientes são mais vulneráveis para a evolução agressiva desse tipo de câncer.
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Seguindo a recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Jaime dá início ao rastreio da próstata a partir dos 45 anos aos pacientes negros que atende no consultório. Aos demais, quando não há registro de parentes de primeiro grau com o câncer, a orientação é para que o monitoramento do órgão comece aos 50 anos.
"Todo ano vai fazer o exame de PSA e toque. Se existe algum desses fatores de risco, esse paciente vai começar 5 anos antes, aos 45 anos", reforçou o médico.
Uma pesquisa da Sociedade Americana do Câncer aponta que o exame do marcador tumoral PSA (Antígeno Prostático Específico) é insudiente para determinar a doença em pacientes negros. O estudo indica que mesmo com níveis iguais ao de homens brancos com a doença, a testagem em pacientes negros não identificava o câncer. Por isso, o exame de toque deve acompanhar o check-up anual.
Uma possível explicação para essa estatística são as variações genéticas do DNA, conhecidas na Medicina como polimorfismos. Essas diferenças no código genético podem estar associadas a maior agressividade em determinados casos.
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