O salário dos servidores públicos referente ao mês de janeiro foi pago pelo governo do Estado na sexta-feira (31), mas os 14 mil professores interinos não foram contemplados, conforme o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep). O não pagamento já era anunciado desde o ano passado pelo Estado.
A decisão é baseada no entendimento da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) de que o contrato dos interinos foi até o dia 23 de dezembro e eles já receberam por um serviço que não executaram em decorrência da greve.
A reposição das aulas em janeiro, por causa da paralisação que estendeu o calendário letivo para este ano, seria compensada pelos pagamentos realizados em 2013, conforme a Seduc.
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No entanto, para o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Estado de Mato Grosso (Sintep-MT), a falta do pagamento é uma retaliação. "Buscamos a negociação junto ao governo, porém não conseguimos que a Seduc cumprisse o acordo da greve. Nós não concordamos com essa posição e iremos lutar para que os contratados possam trabalhar com as garantias trabalhistas”, afirmou o presidente do sindicato, Henrique Lopes.
Por isso, a categoria resolveu manifestar e pelo menos, 40 caravanas com professores do interior do Estado vieram para Cuiabá participar do ato de repúdio contra a atitude do governo Silval Barbosa de não pagar o salário dos interinos.
A manifestação aconteceu em frente da Seduc na sexta-feira, conforme calendário de mobilização proposto pelo sindicato. Na oportunidade, a categoria também cobrou o cumprimento integral do acordo firmado com os professores.
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Mas a briga entre professores e Estado não deve terminar tão já. Isto porque, segundo Henrique, a cobrança do contrato dos interinos já foi ajuizada e os professores aguardam uma decisão judicial para decidir o futuro da categoria.
“Estamos em estado de alerta. Vamos ver se outros itens do acordo serão descumpridos, como a hora atividade e a reposição salarial. Não temos nenhum indicativo de greve previsto, mas se o governo não cumprir será convocada uma assembleia geral para novas decisões”, finaliza.
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JOANA 03/02/2014
Engraçado, os Correios fizerem greve ano passado e fizeram horas extras nos dias das semanas e final de semana para repor os dias parados. Os bancos fizeram greves e os servidores tiveram que trabalham horas a mais para repor a greve. Agora os professores, recebem e não trabalham e não querem repor!!! Ninguém paga por um serviço duas vezes, porque o Governo tem que pagar??? O Governo não é pai e mãe de ninguém. Querem receber?? Devolvam o que receberam ano passado que o Governo paga este ano. Eu não pude viajar com minha familia, por causa da greve, não pude mudar meus filhos de escola, por causa da greve. Por que o sindicato, não trabalha para melhorar a carreira dos profissionais de educação??? Acredito que está "luta" é apenas política. Afinal muitos deles (sindicado) vão sair candidatos.
1 comentários