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Cidades Sexta-feira, 24 de Dezembro de 2021, 10:30 - A | A

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Sexta-feira, 24 de Dezembro de 2021, 10h:30 - A | A

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Fila do ossinho volta a ser destaque no Jornal Nacional após aumento de pessoas

Na matéria especial, pessoas relataram que chegaram a ficar quase 24 horas na fila para garantir a doação.

MÁRCIA TOMAZ
Da Redação

O Jornal Nacional, da TV Globo, exibiu na noite de quinta-feira (23) uma reportagem especial mostrando a fila do ossinho, onde centenas de pessoas esperaram por doações de ossos de boi com pouco de carne na porta de um açougue no bairro CPA II, em Cuiabá. Na matéria especial, pessoas relataram que chegaram a ficar quase 24 horas na fila para garantir a doação.

Marcia Tomaz

ossinho

 

A fila chegou a cinco quarteirões. Aproximadamente 500 pessoas aguardavam na porta do açougue para receber pedaços de ossos, da desossa do boi, com restos carne, gordura e cartilagem. Algumas pessoas relataram ao Jornal Nacional, que chegaram à fila na quarta-feira (22), às 11h, para garantir que iam receber a doação.

 “Eu cheguei aqui, mais menos, às 11h da manhã “, conta um senhor. 

Outro homem, que estava na fila, relatou a dificuldade de comprar carne bovina devido ao alto valor do produtor. “A vida hoje está difícil demais. Não tenho dinheiro que dá para comprar carne, porque está um abuso de caro”, relata outro morador aposentado.

Durante a reportagem, o economista Feliciano Azuaga  explicou que, com o aumento da inflação, a classe mais baixa é a primeira a ser atingida. 

"Quando a inflação começa a sair do controle, novamente, quem vai ser mais atingido, quem vai perder esse poder de compra são as pessoas mais pobres. O Brasil está em uma situação de estagnação, falta de crescimento, você não gera empregos e isso também gera dificuldade de você conseguir adquirir bens e serviços. Um terceiro fator também é que outros produtos aumentaram o preço, principalmente energia e combustíveis. Isso acaba competindo com a cesta de alimentos”, ressalta.

Uma grupo de voluntários também esteve presente no local distribuindo cestas básicas para as pessoas que estavam na fila. As doações acontecem há mais de 10 anos, mas, devido à pandemia, o volume de pessoas vem aumento.

A empresaria e proprietária do estabelecimento, Samara Rodrigues, conta que antes da repercussão, em agosto de 2021, atendia cerca de 150 pessoas, mas durante a pandemia a procura pela doação aumentou muito. Em média, hoje ela atende cerca de 400 pessoas.

As doações que antes eram feitas às segunda, quartas e sextas, agora, são realizadas duas vezes na semana. Às segundas e quintas-feiras.  

A fila do ossinho voltou a ser destaque nas últimas semanas. O volume de pessoas em busca de alimento voltou a chamar a atenção da população. A fila viralizou pela primeira vez em agosto de 2021 e chegou a ser destaque internacional no jornal El País.

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