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Cidades Terça-feira, 16 de Janeiro de 2024, 14:28 - A | A

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Terça-feira, 16 de Janeiro de 2024, 14h:28 - A | A

CRISE ECONÔMICA

Empresários de Chapada cogitam demissão em massa para enfrentar impactos do fechamento da MT-251

Defendem que o governo libere permanentemente uma das pistas da rodovia entre Cuiabá e a cidade turística

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

Empresários de Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá) já cogitam a hipótese de uma demissão em massa para minimizar os impactos financeiros da temporada conturbada na cidade. Na última sexta-feira (12), o prefeito do município, Osmar Froner (MDB), já havia adiantado a dimensão da crise que assola a cidade em decorrência das sucessivas interdições na MT-251. No setor hoteleiro, os empresários se programam para devolver as diárias pagas antecipadamente pelos clientes. 

"Muitos turistas que já fizeram alguma programação de reservas com pagamento antecipado estão solicitando a devolução porque não têm certeza se vai chegar até a cidade ou não. Economicamente, isso está sendo um desastre para todos nós. A situação é muito crítica, muitos empresários estão pensando em demitir suas equipes em massa porque não está (sic) tendo condições de manter os funcionários", relatou a empresária Sônia Bezerra em entrevista ao site 'Alô Chapada'. 

Durante visita técnica à região do Portão do Inferno junto de autoridades do governo do Estado, do Tribunal de Contas e outras instituições, o prefeito de Chapada expôs que um saco de arroz no município já atinge a casa de R$ 50.

"Tem morador reclamando que um saco de arroz está custando R$ 55. Fora essa rodovia, os acessos à cidades são longos e isso eleva o valor do frete, aumenta os preços dos produtos. Também cai o fluxo de visitação de casas de veraneio, o movimento de pousadas, de feiras, comércios e restaurantes. Após o Réveillon, esse fluxo já reduziu 50%", afirmou. 

Segundo Sônia Bezerra, o apelo por soluções imediatas é de todos os setores econômicos da cidade. "Nós dependemos de Cuiabá, nós dependemos de ir e vir, estamos realmente ilhados. Muitos saem daqui e não sabem se vão voltar", lamentou. 

Na sexta, o presidente do TCE, Sérgio Ricardo, também fez coro aos pedidos dos moradores para que o governo libere permanentemente pelo menos uma das pistas na MT-251 no trecho entre o Portão do Inferno e Chapada dos Guimarães. A via tem ficado interditada todos os dias, das 8h às 14h, para realização de obras emergenciais de contenção.

LEIA MAIS: TCE encabeça comitê para encontrar soluções efetivas para crise no Portão do Inferno

De acordo com os estudos disponíveis, o trajeto apresenta risco R4, o mais grave para deslizamentos. A rodovia também é interditada quando são registradas chuvas no local. 

“A situação é gravíssima. Hoje nós conversamos com pessoas aqui de Chapada dos Guimarães que não tem mais comida dentro de casa, com donos de estabelecimentos comerciais que não tem mais bebida. Chapada é uma é uma cidade turística e não está conseguindo atender o turista”, pontuou Sérgio Ricardo.  

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Comente esta notícia

Eduardo 19/01/2024

São um bando de pessoas q mesmo sem interdição abusavam dos preços. Ganância,se houver uma tragédia,eles vão arcar com as consequências,e Sra bezerra não está nem aí para o ser humano. Ela e os empresários querem faturar. Tudo lá sempre foi mais caro. Exploradores

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Nico 18/01/2024

Chapada?não tem empresários, tem oportunistas exploradores

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Chapadense 18/01/2024

Em Chapada a maioria são oportunistas exploradores, tomara que vão a falência.

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3 comentários

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