O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), desmentiu na manhã desta segunda-feira (6) notícia falsa relativa a obrigatoriedade do “cartão de vacina” ou do teste PCR contra a covid-19 para entrada nas unidades hospitalares da Capital. Nesse contexto, deixou a inimizade de lado e concordou com o governador Mauro Mendes (DEM), que recentemente classificou como “vagabundo” aquele que compartilha “fake news”.
“Tenho visto pessoas falando que vem do interior para cá, 'olha, gente, eu estou grávida, fui ser atendida e não me deixaram porque o desumano do prefeito de Cuiabá mandou exigir cartão de vacina'. Pelo amor de Deus, gente. É deplorável. Eu vi uma manifestação do governador na região oeste falando que é vagabundo quem faz fake News. Eu concordo com ele. É vagabundo mesmo quem faz isso e quem patrocina fake news, concordo com o governador em gênero, número e grau", disse durante entrega de vans que serão usadas no Projeto Buscas da Prefeitura de Cuiabá.
"Isso é uma acinte, é uma violência contra a população. Tentar jogar gratuitamente contra o prefeito. Trabalhamos dia e noite para enfrentar os problemas e melhorar a vida das pessoas. É muita injustiça. Não é existe cartão vacina nem PCR para urgência e emergência. Não existe. O decreto diz apenas aos trabalhadores e aos visitantes e acompanhantes. Contudo, estão excluídas as situações de urgência e emergência”, completa.
Entenda
Na última sexta-feira (6), durante a passagem do governador pela região oeste do Estado, Mendes chamou "vagabundos" uma parcela de políticos mato-grossenses que, segundo ele, divulgam notícias falsas.
"Me deixa um pouco indignado, tem algumas pessoas, alguns políticos, inclusive vagabundos, que são especialistas em fake news e mentiras, em ir na rede social falar, brigar, xingar. Eu desafio esses políticos a mostrar uma obra que eles tenham feito no estado de Mato Grosso", dispara.
"Isso não enche a barriga de ninguém, não muda a vida das pessoas, não melhora o ir e vir dessas pessoas, não cuida da saúde dessas pessoas. Tem alguns políticos de Mato Grosso que são especialistas nisso, em mentira, fake news, esculhambação, mas não tem nenhuma única ação", completa.
Mendes ainda finalizou endereçando a fala a algum político em específico. O governador, contudo, não citou nomes. Ele desafiou o "político mentiroso" a mostrar uma obra à população e o governo, em contrapartida, mostraria 100.
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Cássia 06/12/2021
O decreto não faz distinção de pessoas, não fala que é para trabalhadores, acompanhantes e visitantes. Está no site da prefeitura para quem quiser ver: Art. 2º Deverá ainda ser apresentada a comprovação de imunização contra COVID-19, para ingresso e permanência nos seguintes locais: I - Hospitais e Unidades de Saúde, públicos e privados em geral; II - Todos os demais órgãos públicos municipais; Parágrafo único. Recomenda-se o atendimento das disposições contidas no presente artigo ao serviço público Federal e Estadual executados no âmbito do Município de Cuiabá, inclusive aqueles integrantes do Poder Judiciário, Poder Legislativo, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas. Art. 3º A vacinação a ser comprovada prevista nos artigos anteriores corresponderá a 2ª dose ou a dose única conforme o caso. https://www.cuiaba.mt.gov.br/governo/prefeito-emanuel-libera-eventos-privados-de-reveillon-mediante-a-apresentacao-de-cartao-vacina-ou-exame-pcr/26022 Com todo respeito ao Sr. Prefeito, mas ou ele não lê o que assina ou é muito cara de pau de falar uma coisa dessas com o decreto claramente falando o contrário. O Código de NUREMBERG fala que é um direito humano universal a liberdade de consentimento em experimentos médicos. Todas as vacinas são consideradas em fase experimental como diz o site dos fabricantes de todas elas. O Prefeito comete um Crime Internacional Contra a Humanidade ao tentar obrigar as pessoas a inocular em seus corpos uma coisa experimental através de pressão ou coação. Isso é OPRESSÃO, DITADURA e TOTALITARISMO. Segregar as pessoas por causa de uma vacina, impedir pessoas íntegras, que pagam seus impostos, de exercer sua liberdade é SEGREGAÇÃO SOCIAL, PRECONCEITO SANITÁRIO!
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