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Cidades Quarta-feira, 27 de Novembro de 2013, 18:05 - A | A

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Quarta-feira, 27 de Novembro de 2013, 18h:05 - A | A

FRAUDES NA CNH

Delegado solicita quebra de sigilo bancário e telefônico dos envolvidos na fraude de CNH

Investigação sobre fraude começou em 2010, mas polícia acredita que fato tenha ocorrido antes

ELIANA BESS







O delegado Joaquim Leitão Junior, que preside o inquérito policial que investiga os 135 alvos da Operação Fraus, representou pela quebra de sigilo bancário e telefônico dos envolvidos. Embora a investigação tenha iniciado em 2010, pode ter começado muito antes disso.

“Envolve várias células do crime, entre eles instrutores e ex-instrutores de autoescola, candidatos a CNH, fiscais, examinadores e os recrutadores que cooptavam os candidatos para o esquema criminoso. Funcionava de forma consistente, bem organizada. Pode ter começado antes de 2010, por isso não temos prazo”, explicou o delegado ao HiperNotícias.

As empresas envolvidas no esquema não eram fantasmas, nem empresas laranja. Elas existem formalmente e operavam normalmente. “O problema é que os responsáveis a utilizavam para praticar o crime”.
Foram presas 19 pessoas, entre as 135 ordens judiciais. Cerca de 100 pessoas são beneficiadas pela fraude.

Assessoria PJC

Policiais civis percorreram segmentos de autoescolas e residências em Barra do Garças e municípios de Mato Grosso

Vários alvos, segundo o delegado, já se enquadram nos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, formação de quadrilha, operacionalização indevida de sistemas de dados e falsidade ideológica. Porém, outros enquadramentos não estão descartados. A penalidade para cada indivíduo vai variar, dependerá dos crimes cometidos na Operação.

INICIO DA INVESTIGAÇÃO

Tudo começou com uma delação feita por uma pessoa candidata a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ao Ministério Público (MPE) em 2010. Segundo informou o delegado Joaquim Leitão Junior, por ser muito correta essa pessoa se sentiu ofendida pela oferta feita pelo instrutor da autoescola e denunciou.

Nesses dois anos e sete meses de investigações mais de 21 autoescolas foram identificadas no esquema de corrupção que contava com apoio de fiscais e examinadores do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran) e Ciretrans dos municípios de Barra do Garças, Cáceres, Rondonópolis, Cuiabá, Tangará da Serra e da cidade de Aruanã, no Estado de Goiás. Ao todo são 26 pessoas ligadas ao Detran, entre servidores, fiscais e examinadores credenciados ao órgão.

No estado de Goiás, foram decretados 8 prisões temporárias, 60 conduções coercitivas e 13 mandados de busca e apreensão. Entre os presos, está o mentor e articulador de todo o esquema, identificado pelo nome de Valdimar Tomaz dos Santos, servidor da Ciretran do município de Aruanã. Ele também é proprietário de uma autoescola.

De acordo com as investigações, o perfil dos candidatos escolhidos pelo esquema criminoso, embora sofresse variação, eram pessoas analfabetas ou semianalfabetos e idosos de várias localidades, principalmente do estado de Goiás.

A investigação revelou que o candidato nem se deslocava para fazer as provas e mesmo assim retirava a habilitação em Mato Grosso.


(Com informações da Assessoria)

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