A Defesa Civil de Cuiabá realizou, nesta quarta-feira (8), vistorias em pontos críticos para alagamentos, como as avenidas da Prainha, Miguel Sutil e Tancredo de Almeida Neves. As ações têm como objetivo identificar os problemas e iniciar medidas imediatas para minimizar os impactos causados pelas chuvas na capital.
De acordo com o secretário da Defesa Civil, Alessandro Borges Ferreira, as vistorias são parte de um esforço conjunto com outras secretarias municipais para combater situações recorrentes de alagamentos.
“A Prainha e a Miguel Sutil são dois pontos críticos. Avaliamos para que a Prefeitura faça alguma intervenção inicial. Assumimos agora e o ideal seria prevenir, mas estamos atuando para eliminar os riscos. Vamos mitigar os problemas e propor projetos para uma solução definitiva”, afirmou.
Entre as medidas imediatas identificadas está a limpeza de bueiros, que já foi solicitada para as avenidas Miguel Sutil e Prainha. Na Miguel Sutil, foram identificados danos em dois bueiros e solicitada a limpeza de outros quatro. Na Prainha, as equipes também notificaram proprietários de terrenos com matagal, com multa prevista entre R$ 409 e R$ 4.083,29 em caso de descumprimento.
As ações envolveram a Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), a Secretaria de Obras, fiscais da Secretaria de Ordem Pública e a concessionária Águas Cuiabá. Além disso, a equipe de Resíduos Sólidos da Limpurb destacou a importância da educação ambiental para evitar o descarte irregular de lixo que agrava os alagamentos.
Na avenida Tancredo de Almeida Neves, as vistorias focaram no monitoramento de um córrego com risco de desmoronamento. Segundo o secretário, a pista já foi parcialmente interditada no trecho mais vulnerável, e qualquer nova rachadura poderá resultar no fechamento total.
A moradora da Vila Bela e presidente do bairro, Regina Ferraz, destacou o sofrimento de décadas enfrentado pelos moradores devido aos alagamentos. “Uma das moradoras perdeu geladeira, móveis e agora vive de aluguel com medo dos riscos. Esperamos por uma solução para que possamos dormir tranquilos”, relatou.
A Defesa Civil destacou que, além das medidas emergenciais, será necessário um projeto estruturante para resolver definitivamente os problemas. Enquanto isso, o monitoramento e a atuação em pontos críticos seguem como prioridade da gestão municipal.
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