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ETNOTURISMO

Comunidades indígenas de MT recebem autorização para desenvolver turismo sustentável

Com a anuência da Funai, aldeias poderão desenvolver projetos de ecoturismo e etnoturismo de forma organizada e sustentável, valorizando cultura e tradições

DA REDAÇÃO

Duas comunidades indígenas de Mato Grosso receberam autorização oficial para desenvolver atividades turísticas em seus territórios a partir deste ano de 2025. A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) emitiu a Carta de Anuência, com validade de três anos, permitindo a realização de projetos de ecoturismo e etnoturismo, sempre respeitando a cultura, as tradições e o modo de vida de cada povo.

A autorização contempla a Associação Indígena Balatiponé-Umutina, responsável pelo plano de visitação na Terra Indígena Umutina, que envolve seis aldeias, e as Associações Waymare e Halitinã, que coordenam o Plano de Visitação Menanehaliti, abrangendo cinco aldeias. Os processos contaram com apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), por meio da Secretaria Adjunta de Turismo.

De acordo com a secretária adjunta de Turismo, Maria Letícia Costa, a parceria com o Governo de Mato Grosso foi fundamental para estruturar os planos de visitação apresentados à Funai. “Desde o início, estivemos ao lado das comunidades, não apenas com recursos, mas também com apoio técnico.

O objetivo é fomentar um turismo sustentável, que preserve a identidade indígena e, ao mesmo tempo, traga desenvolvimento econômico para as aldeias”, afirmou. Com a anuência, as visitas passam a ocorrer de forma organizada e regularizada, ampliando as oportunidades de geração de renda e de valorização das tradições.

Para o cacique da etnia Balatiponé-Umutina, Felisberto de Souza Cupudunepá, o documento representa reconhecimento e segurança jurídica. “A Carta de Anuência mostra que nosso trabalho está dentro da legalidade, garantindo tranquilidade para a comunidade e para os visitantes. Esse processo fortalece nossa cultura e melhora a vida no território”, destacou.

Segundo o líder indígena, a abertura ao turismo também tem incentivado a transmissão cultural entre gerações. “Os anciões têm contado mais as histórias do nosso povo, enquanto os jovens passaram a valorizar práticas que estavam adormecidas. É um projeto que trouxe resultados culturais e sociais muito importantes”, completou. A iniciativa coloca Mato Grosso em evidência no cenário do turismo sustentável, reforçando o compromisso do Estado em apoiar projetos que unem preservação cultural, conservação ambiental e desenvolvimento econômico.

Os interessados em conhecer mais sobre o etnoturismo indígena podem acessar: menanehaliti.com.br e balatipone.com.br.

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