O Hospital Regional de Rondonópolis, administrado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), realizou 39 cirurgias para retirada de tumor cerebral em casos oncológicos, de janeiro a julho de 2025.
A cirurgias contemplaram 15 casos de gliomas de alto grau; oito casos de meningiomas da base do crânio; quatro de metástase cerebral; quatro de tumores de coluna; cinco casos de tumores de cerebelo e de quarto ventrículo; dois de meningiomas da convexidade; e um caso de tumor de ângulo ponto cerebelar.
“O serviço de neurocirurgia tem avançado no Hospital Regional de Rondonópolis e salvado vidas em casos de alta complexidade, como é o caso de pacientes com tumor cerebral, com um atendimento rápido e eficiente. Toda a equipe da unidade está de parabéns, pois não mediram esforços para garantir o melhor resultado possível”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
Segundo a diretora do hospital, Milena Polizel, a frequência das cirurgias de remoção de tumor cerebral aumentou significativamente na unidade, principalmente devido a ocorrência de casos urgentes.
“O setor de neurocirurgia do Hospital Regional de Rondonópolis vem oferecendo o tratamento cirúrgico para pacientes vindos de várias regiões do Estado e até mesmo de fora, que travam uma luta contra o tempo para o tratamento neuro-oncológico, o que é crucial para o sucesso do tratamento”, disse.
“Esse número de cirurgias era de uma por mês e hoje a gente já está realizado em torno de cinco a oito por mês. A maioria dos casos chega pela urgência, pois são pacientes que descobrem o problema e logo são operados, devido à gravidade da situação”, acrescentou.
Para ser realizada com máxima segurança, cirurgias como essa precisam de uma sala cirúrgica moderna, com aparelhos que auxiliam o cirurgião a localizar o tumor e lesões com precisão para realizar cortes precisos, reduzindo o risco de lesões neurológicas, sequelas e o tempo de recuperação.
“Uma cirurgia para retirada de tumor da base de crânio na rede privada custa, em média, entre R$ 90 mil e R$ 150 mil, levando em consideração o uso de monitorização intraoperatória, drill de alta rotação, neuronavegador intraoperatório, aspirador ultrassônico, substituto dural, miniplaca e miniparafuso para cranioplastia, e a necessidade de três a cinco diárias de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] para cuidados pós-operatórios”, explicou a diretora.
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