O incêndio que atingiu o Departamento Material e Patrimônio do Tribunal de Justiça (TJMT), na Avenida Miguel Sutil, em setembro do ano passado ainda continua sem solução mesmo após quase seis meses da Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec) ter assumido investigação do caso.
Inicialmente, o laudo deveria estar concluso em outubro, foi adiado para dezembro e agora segue sem prazo para finalização, segundo informações da própria Politec.
Isso porque o perito responsável pelas investigações está em licença médica e, por isso, foi impossível a conclusão do trabalho.
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O perito deve ficar 90 dias ausente das atividades. Contudo, neste período, ninguém assume seu lugar, segundo Alan Roberto da Fonseca, coordenador de perícias externas da Politec.
“Já extrapolou o prazo de entrega por diversas vezes. O Tribunal de Justiça está nos cobrando para poder fechar o processo. Mas não temos como providenciar porque o perito que periciou o local está afastado por problemas de saúde. Estamos fazendo as cobranças internas”, disse o coordenador.
Ele explica que tem apenas um ou dois dias para cobrar o laudo, já que o período será quando o profissional se apresenta para poder solicitar novo período de licença.
“Vou cobrá-lo com prazos para a finalização. Não tenho outra opção, uma vez que os procedimentos me inviabilizam de tais medidas”, explicou. Atualmente, a Politec dispõe de três peritos na seção de engenharia.
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Conforme a assessoria do TJ, além das cobranças verbais, o Tribunal já encaminhou três ofícios sendo dois por meio da coordenadoria militar e um diretamente da presidência.
O INCÊNDIO
O incêndio provocou um rombo estimado em R$ 5,5 milhões e destruiu o imóvel que abrigava a gráfica do TJ. Além de documentos, imóveis também estavam guardados no local. Em outras ocasiões, o Presidente do TJ, desembargador Orlando Perri, afirma que seguro cobrirá custos de perdas.
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