Depois de uma longa conversa com os servidores do Detran-MT, o secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, avançou em alguns pontos com a categoria, mas pontuou que o governo tem prerrogativas em outros pontos. O resultado das discussões será apresentado em assembleia geral da categoria nessa sexta-feira (1º), a partir das 8h30, na sede do Detran-MT.
“Estamos recebendo representantes regionais e vamos pontuar sobre o que foi discutido e definir as deliberações. A reunião não definiu nada, gostaríamos que avançasse mais, mas só a assembleia geral pode decidir se a greve será encerrada”, ponderou Veneranda Acosta, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-MT (Sinetran-MT).
O secretário Pedro Nadaf pontuou que os itens apresentados são pontos discricionários, ou seja, são atos do poder Executivo. Mas que o sindicato vem para contribuir e quando são melhorias para o setor é plausível considerar.
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Após cerca de horas de reunião na Casa Civil nessa quinta-feira (31), alguns pontos avançaram, como a questão do Sistema Detran-NET, a reestruturação do órgão e servidores que atuam em outros órgãos.
Sendo assim, o governo se posicionou favorável (concorda) em nomear analistas de sistemas concursados e qualifica-los para que eles administrem o Detran-NET, que atualmente é terceirizado. Em relação à reestruturação, acatou reduzir de 191 para 140 os cargos de chefia, com distribuição de 50% das 140 vagas para efetivos e elaborar o regimento interno com base nos 140 cargos. E ainda, os servidores cedidos deverão retornar ao órgão de origem.
A reestruturação organizacional é importante tendo em vista que o regimento interno não é atualizado desde 1992.
Diante das discussões, o secretário Nadaf está confiante que a categoria retorne as atividades após a reunião desta sexta-feira.
NÃO ABRE MÃO
Outros como Concurso público, Lei Complementar para ampliar recursos para o Departamento de Trânsito e a Vistoria Veicular, não avançaram. “O governo não abre mão de privatizar o setor”, explicou Veneranda.
Quanto ao concurso público, o último realizado não foi elaborado de acordo com a demanda, segundo apontou a presidente do Sindicato. Entre elas, médicos e psicólogos para que os exames sejam feitos por servidores efetivos.
O serviço é terceirizado e das taxas cobradas pelos exames nada é repassado para o Detran, “algo em torno de R$ 50 milhões”. Segundo Veneranda, se fosse feito pelo Órgão poderia custar menos ao usuário e ainda o Órgão arrecadaria muito.
Desde o dia 21 deste mês os servidores que atuam no Detran de Mato Grosso estão em greve. Representa 744 em todo o Estado, sendo que 40% deles incluindo percentual de efetivos estão em atividade.
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