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Cidades Sexta-feira, 01 de Dezembro de 2023, 13:34 - A | A

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Sexta-feira, 01 de Dezembro de 2023, 13h:34 - A | A

MORTES NO "CAMELÔ"

Cerca de 400 pessoas participam de ato pela paz no Shopping Popular; veja vídeo

O ato simbólico ocorreu depois da morte do empresário Gersino Rosa e do funcionário Cleyton de Oliveira dentro do empreendimento em horário de funcionamento

JOLISMAR BRUNO
DA REDAÇÃO

Cerca de 400 pessoas participaram de um ato simbólico em prol da paz, em frente ao Shopping Popular, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (1º). O ato, que ocorreu depois da morte do proprietário da loja Nene Games, Gersino Rosa dos Santos e do funcionário Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, foi realizado pela Assosciação dos Camelôs do Shopping Popular, junto aos associados e colaboradores do empreendimento comercial (veja o vídeo no fim da matéria).

Conforme a assessoria de comunicação do Shopping Popular, o ato tinha por objetivo o "pedido de paz, justiça e em respeito aos familiares" das vítimas que foram assassindas. Comerciantes de lojas próximas, como a Panan e Super Mega também participaram, assim como alguns clientes que estavam em compras e saíram para participar do ato simbólico. 

Gersino Rosa dos Santos e Cleyton de Oliveira de Souza Paulino foram executados com tiros na cabeça por um homem é procurado pela polícia. 

LEIA MAIS: Delegado confirma mortes de empresário e funcionário no Shopping Popular

A polícia segue investigando a motivação das execuções, mas informações iniciais dão conta que seja o envolvimento no crime. Gersino Rosa tinha sete passagens pela polícia pelos crimes de ameaça, vias de fato, fraude e contrabando.

LEIA MAIS: empresário morto a tiros no Shopping Popular tinha sete passagens pela polícia

No entanto, esta não é a primeira vez que pessoas são assassinada dentro do Shopping Popular. Em 19 de dezembro de 2022,  o empresário Joseonaldo Ferreira de Araújo, 44 anos, conhecido como "Naldo do Tererê", também foi assassinado com tiro dentro do empreendimento. O delegado da Polícia Civil, Bruno Abreu, informou que o motivo da morte foi porque Joseonaldo estava vendendo cigarros contrabandeados do Paraguai sem o aval da facção criminosa Comando Vermelho.  

O presidente da Assosciação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Oliveira solicitoou reforço policial dentro e nos arredores do estabelecimento e a criação de um posto policial como forma de segurança aos clientes.

LEIA MAIS: líder do Shopping Popular requer abertura de posto da PM e roforço nas rondas no entorno 

VEJA VÍDEO

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