O presidente da Assosciação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Oliveira Galvão, solicitou ao comandante do 1° Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Jean Kleber, a implantanção de um posto avançado da PM e a disponibilização de viaturas policiais nas dependências do estabelecimento e do Complexo Dom Aquino. O pedido ocorreu depois da morte do empresário Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos, e do trabalhador Clayton de Oliveira de Souza Paulino, de 27 anos, na semana passada, no local. Já é a segunda vez que pessoas são assassinadas dentro do Shopping Popular.
Por meio de um ofício, Misael Oliveira Galvão solicitou também a disponibilização de viaturas policiais e o reforço das rondas ostensivas de pelo menos dois policiais a pé dentro do shopping popular. "Para, assim, proporcioanar mais segurança aos nosso clientes e colaboradores", diz trecho do documento.
O empresário e dono da loja 'Nenê Games', localizado dentro do Shopping Popular, Gersino Rosa dos Santos e o trabalhador Clayton de Oliveira de Souza Paulino foram atingidos com disparos de arma de fogo na cabeça, na última quinta-feira (23), dentro do estabelecimento, durante horário comercial. Houve muito alvoroço e pessoas ficaram assustadas com as mortes. O local teve de ser evacuado até a chega da polícia. Outras duas pessoas também foram atingidas pelos disparos, mas não há informações sobre a identificação e quadro de saúde. Conforme informou à polícia, o suspeito já foi identificado, mas nenhuma informação foi repassada para a imprensa.
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Em entrevista a um site local, Misael lamentou a morte dos colegas e afirmou que a associação está prestando toda ajuda necessária aos familiares das vítimas. “É uma perda muito grande para nós, perdemos dois amigos, dois trabalhadores e dois pais de família. Estamos muito abalados ainda com esse terrível acontecimento. Oferecemos todo apoio às famílias enlutadas e continuaremos prestando auxilio por esse momento difícil”, disse.
Mas essa não é a primeira vez que pessoas são mortas dentro do Shopping Popular de Cuiabá. Em 19 de dezembro de 2022, o empresário Joseonaldo Ferreira de Araújo, 44 anos, conhecido como "Naldo do Tererê", também foi assassinado com tiro dentro do estabelecimento. O delegado da Polícia Civil, Bruno Abreu, informou que o motivo da morte foi porque Joseonaldo estava vendendo cigarros contrabandeados do Paraguai sem o aval da facção criminosa Comando Vermelho.
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"Contando com o atendimento sempre pronto por parte de vossa senhoria, reiteramos votos de consideração", finaliza.
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