O turismo de base comunitária (TBC) busca aliar desenvolvimento sustentável, preservação do meio ambiente e valorização da cultura local. O modelo aposta no protagonismo das comunidades para implementar e administrar as atividades turísticas, com foco em beneficiar todos de maneira equitativa e oferecer uma experiência justa e responsável aos visitantes.
Com esse propósito, o Instituto Bancorbrás, em parceria com o Instituto Samaúma — iniciativa sem fins lucrativos da Vivalá - Turismo Sustentável no Brasil — e com o apoio da Prefeitura de Tangará da Serra (MT), lançou o projeto "Rumo ao Turismo Regenerativo". A ação visa capacitar cinco aldeias do projeto Menanehaliti, todas situadas na Terra Indígena Haliti‑Paresi (363 km de Cuiabá). O evento de lançamento foi realizado na Aldia Katyalarekwa, uma das comunidades atendidas.
Ao longo de dez semanas, cerca de 50 pessoas das aldeias Katyalarekwa, Serra Dourada, Oreke, Arara Azul e Duas Cachoeira passarão por uma formação abrangente, com mais de 10 mil horas de aplicação e experiência adquirida por 700 empreendedores comunitários. Os conteúdos serão ministrados em módulos semanais, abordando marketing, finanças, vendas e práticas sustentáveis. O cronograma prevê acompanhamento trimestral até fevereiro de 2026, com a expectativa de que, ao final do processo, os participantes possam receber turistas e transformar suas comunidades em destinos rentáveis e sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e econômico.
“Investir em turismo regenerativo é uma decisão estratégica que reforça o compromisso do Instituto Bancorbrás com iniciativas que geram impacto positivo e duradouro. Ao apoiar o etnoturismo desenvolvido na Terra Indígena Haliti Paresí, unimos dois propósitos: valorizar o conhecimento ancestral e a conexão com a natureza e aplicar nossa experiência em negócios para fortalecer uma atividade economicamente sustentável. A parceria com o Instituto Samaúma representa uma oportunidade concreta de contribuir com o desenvolvimento de uma cadeia de turismo mais responsável, conectando a Operadora Bancorbrás e o trade turístico da região de Tangará da Serra”, destaca Claudio Roberto, diretor geral de negócios do Grupo Bancorbrás e diretor executivo do Instituto Bancorbrás.
A formação adota a metodologia da Universidade Vivalá de Negócios, modelo utilizado pela Vivalá há dez anos com comunidades tradicionais em diferentes partes do país. "Seguimos dedicados na nossa ambição de contribuir com o desenvolvimento do turismo sustentável e de base comunitária (TBC), agora em conjunto com as aldeias indígenas de Tangará da Serra, que se junta às nossas operações junto ao povo Yanomami no Amazonas, Shanenawa no Acre, Kariri Xocó no Alagoas e aos Guarani em São Paulo", conclui Daniel Cabrera, diretor executivo do Instituto Samaúma e da Vivalá.
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