Em nota, o PT afirmou que a construção partidária é coletiva e exige compromisso com decisões democráticas, unidade programática e coerência política. Segundo o comunicado, a postura da deputada representa uma "reiterada desconsideração das orientações partidárias" e expressa divergências estruturais em relação às posições da sigla - fatores que, na avaliação da direção estadual, fragilizam a atuação do partido.
Procurada, a deputada ainda não se manifestou. O espaço segue aberto.
O estatuto do PT determina que parlamentares devem seguir as orientações da sigla nas votações. Para a direção estadual, ao votar pela soltura de Bacellar, Carla Machado descumpriu esse princípio, o que configuraria violação de deveres internos. O partido informou que a deputada terá direito à ampla defesa e ao contraditório durante o processo que analisará eventuais punições.
Procurado sobre quais penalidades podem ser aplicadas e sobre os desdobramentos do episódio na atuação da legenda na Alerj, o Diretório Estadual do PT no Rio de Janeiro não se manifestou.
Carla Machado foi a única deputada estadual petista a votar pela liberação de Bacellar. No julgamento, os parlamentares decidiram se mantinham a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. A soltura foi aprovada por 42 votos a 21, permitindo que Bacellar deixasse a sede da Polícia Federal nesta terça-feira, 9.
Rodrigo Bacellar foi preso na semana passada pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Unha e Carne. Segundo as investigações, o presidente da Alerj é suspeito de vazar informações da Operação Zargun, na qual o então deputado estadual TH Joias foi preso sob acusação de ligação com a facção Comando Vermelho (CV).
(Com Agência Estado)
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