A denúncia, protocolada por três promotores da IV Vara do Tribunal do Júri da Capital, pede a abertura da ação penal e a condenação dos policiais Renato Torquatto da Cruz e Robson Noguchi de Lima, por terem efetuado os disparos; e de Hugo Leal de Oliveira Reis e Victor Henrique de Jesus, por participarem de um homicídio qualificado.
Segundo a acusação, durante uma perseguição a suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas, dois PMs efetuaram disparos contra um deles, que estava desarmado e já dominado, com os braços erguidos.
A Promotoria destaca que, ao "invadir" a casa, os PMs ordenaram que os suspeitos colocassem as mãos na cabeça e foram prontamente atendidos. O cabo Renato da Cruz foi o primeiro a atirar na vítima e, logo depois, foi seguido pelo cabo Robson de Lima, que efetuou o disparo de espingarda.
"Os denunciados agiram impelidos por motivo torpe, deliberando matar o suspeito já rendido e subjugado, em ato de desforra e de justiçamento, prevalecendo-se do poder estatal e com o uso indevido da força", afirmaram os promotores.
Em relação aos policiais Hugo de Oliveira e Victor de Jesus, a acusação alega que eles aderiram às condutas dos colegas. "Além disso, ambos também efetuaram disparos de arma de fogo dentro do cômodo onde os suspeitos foram localizados e rendidos", complementaram.
A vítima não tinha antecedentes como adulto, mas registro de ato infracional por roubo e tráfico quando menor de idade.
Os cabos Renato Torquato da Cruz e Robson Noguchi de Lima, ambos do 16.º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), foram presos em flagrante. A prisão deles foi convertida em preventiva após audiência de custódia no sábado, 12.
(Com Agência Estado)
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