O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, afirmou nesta quinta-feira que acredita num acordo ainda hoje com os funcionários, em greve há duas semanas.
A sede dos Correios em Brasília está bloqueada pelos funcionários em greve, o que obrigou o Conselho de Administração da empresa a se reunir no Ministério das Comunicações nesta manhã.
Segundo o Pinheiro, os funcionários aceitaram a proposta de aumento real de salário de R$ 80 a partir de janeiro de 2012 e um abono de R$ 500, contanto que o governo não desconte do salário os dias parados.
A última proposta do governo foi de parcelar do desconto a longo prazo, na folha de pagamento e em horas extras. Os grevistas não concordaram e seguem em paralisação.
Antonio Cruz/Agência Brasil |
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Funcionários dos Correios que estão em greve protestam em Brasília por fechamento de acordo salarial da categoria |
Pinheiro afirmou que após a volta dos 23% dos funcionários parados, os Correios vão gastar de 3 a 4 dias para normalizar a entrega de correspondências e encomendas.
O presidente dos Correios estimou na segunda-feira (26) que a empresa sofra prejuízo de R$ 20 milhões diariamente por causa da greve.
A estimativa é que 95 milhões de objetos estejam com a entrega atrasada --o que corresponde a 35% do total acumulado. No último fim de semana foi realizado um mutirão para tentar amenizar os impactos do movimento.
De acordo com os Correios, o mutirão resultou na entrega de 9,4 milhões de correspondências.
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