"Ou seja, eles mesmos desrespeitam as regras do Conselho de Segurança. Por isso, o Brasil está brigando para convencermos outros países para termos uma ONU mais representativa e acabar com o direito de veto", prosseguiu Lula.
Lula repetiu também que o governo brasileiro defende uma solução política e negociada para o conflito entre Rússia e Ucrânia. "Ao mesmo tempo que o meu governo condena a violação à integridade territorial da Ucrânia, defendemos uma solução política e negociada para o conflito. Precisamos que um grupo de países se sente à mesa tanto com a Ucrânia quanto com a Rússia para encontrar a paz", reafirmou.
Ainda sobre a necessidade de uma nova governança mundial, Lula criticou que as decisões tomadas nas Conferências sobre a Mudança do Clima da ONU (COPs) não são implementadas e voltou a pedir mudança no conselho da ONU para que as decisões ambientais possam valer. "Estamos falando de mudanças na governança mundial. Não adianta tomarmos decisões nas dezenas de COP que fazemos para discutir, mas se você não tiver uma governança forte para exigir o cumprimento das decisões a gente vai na reunião, toma as decisões e no ano seguinte fazemos outra e as decisões nunca entram em vigor, porque quando tentamos aprovar no Estado nacional muita gente não consegue", destacou, mencionando que o Acordo de Copenhague, o Acordo de Paris COP e o Protocolo de Kyoto até hoje não foram postos em prática. O presidente reforçou a reivindicação do Brasil de realizar a COP30 em 2025 no Pará. "Um Estado amazônico para as pessoas verem o que é Amazônia", justificou.
(Com Agência Estado)
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