A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) foi denunciada ao Conselho Tutelar de Brasília nesta quarta-feira (6), após levar sua filha de apenas quatro meses ao plenário da Câmara dos Deputados durante a ocupação feita por parlamentares da oposição. A representação foi feita pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Casa, deputado Reimont (PT-RJ), que solicitou apuração de possível “exposição indevida de criança a risco”.
A oposição ocupou as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado em protesto contra a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), exigindo a inclusão na pauta do projeto de anistia e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Zanatta foi ao plenário com a filha no colo e permaneceu durante a mobilização, chegando a sentar na cadeira do presidente. A atitude gerou reação de aliados do governo, que apontaram que a presença da bebê teria sido usada como um escudo político diante da ameaça do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de acionar a Polícia Legislativa para desocupar o plenário e suspender os mandatos de quem impedisse os trabalhos da Casa.
“Na qualidade de presidente da Comissão de Direitos Humanos, venho comunicar e solicitar a devida apuração por parte deste Conselho sobre fato ocorrido nesta Casa Legislativa, que pode configurar situação de exposição indevida de uma criança a risco”, diz o ofício encaminhado por Reimont.
Segundo o parlamentar, o ambiente de “instabilidade, risco físico e tensão institucional” poderia colocar a integridade da criança em perigo, em desacordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Júlia Zanatta reagiu: “Estão criando um fato político” Em entrevista à imprensa, a deputada do PL rebateu com veemência a denúncia e fez ataques ao petista Reimont: “Abortista nunca está preocupado com crianças. O que ele quer é impedir o exercício regular do meu direito. Tenho foto da Talíria Petrone, do PSol, com o bebê dela na Câmara. Agora, querem usar a minha filha para criar um fato. Isso é lamentável”, afirmou Zanatta.
Ela fazia referência à deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), que em 2021 discursou no plenário da Câmara enquanto amamentava a filha recém-nascida — sem que houvesse qualquer questionamento formal, porém sem também qualquer clima de tensão e iminente violência. Após a repercussão do caso e a formalização da denúncia, Zanatta teria deixado o plenário e retirado a filha do local.
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